quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tragédia: praticante de caminhada morre na 702


Motorista mostra o carro e garante ausência de culpa
A busca por saúde através da pratica de caminhada, atividade comum durante o verão na ERS 702, rodovia de Piratini, terminou em tragédia para a família Gonçalves Luçardo no início da noite desta quarta-feira.
Pouco antes das 20 horas, a idosa Deloa Luçardo Gonçalves, 63 anos, realizava junto à irmã, Sirlei Gonçalves, seu exercício físico rotineiro quando foi colhida por uma Parati conduzida Santo Egídio Leal, 56 anos, que se dirigia ao Padre Reinaldo, bairro onde reside.
Segundo informações, Deloa possivelmente teria se assustado com a proximidade de outro  veículo, trator, que circulava no sentido contrário e, repentinamente mudou de lado, atravessando a rodovia. A versão é semelhante a do condutor da Parati.
- Eu buzinei e reduzi a velocidade quando percebi o perigo, mas ela surgiu de repente na frente do carro e eu não tive o que fazer – contou Egídio.
Por volta das 22:30, com a chegada do delegado Paulo Costa e a checagem dos  documentos do condutor, descobriu-se que ele não possui carteira de motorista.
Não está descartada, em virtude da aparência do corpo e de relatos da própria irmã, que a vítima tenha sofrido um mal súbito.
Familiares que chagaram ao local do fato passaram mal e foram conduzidos ao Pronto Atendimento de Piratini.
 O corpo ainda aguarda a chegada dos peritos e do IML e a previsão é que a liberação  para a realização da autópsia em Pelotas ocorra somente por volta da meia noite.
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Estado bate o martelo e INSS será construído no terreno


Área ultrapassa oito mil metros quadrados
Coube a Tarso decidir e ele decidiu. O governador recebeu a missão de finalizar a discussão em torno da construção da Agencia do Instituto Nacional de Seguridade Social, INSS, no terreno  onde foi construído na década de 70 a Escola  Estadual Rui Ramos, requisitante  do total da área que ultrapassa oito mil metros.
Através das secretarias de Educação e Administração, Genro se posicionou favorável à construção do prédio nos 1800 metros quadrados doados pela prefeitura à previdência em 2008.
A decisão foi tomada na última segunda-feira em uma reunião agendada pelo deputado federal Dionílso Marcon e com presença do vereador eleito por Piratini Lourenço de Souza, ambos petistas.
Hoje pela manhã,  o parlamentar federal participou do Programa Bom Dia Nativa quando abordou o tema que classificou como um “mal entendido” por parte daqueles que entendiam que o terreno pertencia ao Estado.
Dep. fed Dionilson Marcon
- Acabou essa novela. A área pertence ao município porque nunca foi regularizada a doação ao Estado. Já há licitação, a prefeitura pode atuar no terreno e em breve o INSS dará inicio à construção a essa agência que vejo como um gesto humanitária, que vai beneficiar a população de Piratini  que não precisará mais se deslocar à Pelotas e Canguçu. Foi uma vitória da comunidade e da educação - classificou Marcon.
A referência à educação é por ter ficado acordado que o município desta vez sim, fará oficialmente a doação do restante do terreno ao Estado, algo em torno de 6.000 mil metros quadrados, para que a escola possa aplicar verbas federais na ampliação do educandário.

A agência de Piratini, integra um plano de expansão do governo federal para o Instituto de Previdência que soma 22 novos postos no Rio Grande do Sul. Nela será possível encaminhar diversos benefícios como Auxílio Doença, Licença maternidade e aposentadorias

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Eva: o talento para produzir o alimento sagrado


Roscas gigantes custam R$ 6.00
O talento para produzir os tradicionais pães de casa, preferidos por seu sabor diferenciado e sem adição de produtos químicos além do fermento, para Eva de Souza Peres é visto como hereditário e foi aperfeiçoado na infância e juventude convivida em família, onde a mãe Edithe mantinha os filhos atentos e envolvidos em todo o processo de confecção do alimento sagrado.

A filha assimilou os ensinamentos e já casada manteve um forno artesanal construído com tijolos no quintal de casa e onde toda vizinhança assava seus pães para ao final, reunir-se e saborear popular “de cada dia”, regado ao bom chimarrão.
A atividade coletiva foi deixada de lado após a morte de uma das integrantes do grupo e para não se distanciar do que considera um dos seus grandes prazeres da vida, Eva transformou a garagem em um mini- panifício caseiro nde há quinze anos a aposentada encanta a clientela que consome todas as 120 unidades diárias.

Arte do panifício caseiro foi ensinada pela mãe
A rotina, inclusive aos domingos, começa com o nascer do sol, às 06 horas da manhã sendo sempre encarada com alegria, ingrediente apontado como o segredo para o crescimento da massa que irá ainda se transformar em versões com torresmo, bolachinhas de nata e roscas integrais.
- Aprendi com minha mãe e faço porque adoro esticar, sovar e assar. Já estou aposentada e não precisaria trabalhar, mas faço por prazer – disse dona Eva à reportagem, sem interromper o processo e, ao colocar mais uma forma no forno industrial, um dos três equipamentos comprados com a renda da produção, o que proporcionou aumentar a produção.

Roscas integram produção diária
O sucesso local atravessou fronteiras e hoje, os pães são consumidos não só em outros municípios da zona sul e fronteira, mas também enfeitam mesas e alimentam famílias durante cafés na capital, Porto Alegre e até em São Paulo.
- Tem um cliente paulista que leva pães para mais ou menos uns dois meses, o que é possível, pois ele coloca na geladeira e na hora de consumir põe no micro-ondas – conta cheia de orgulho do resultado extraído dos 45 quilos diários de farinha que através de suas mãos transformam- se nos populares pães da Eva, que diante do valor pago atualmente pelo produto no país custam relativamente baratos.
Esta rosca gigante usada para posar para a foto, por exemplo, é vendida por R$ 6,00. O pão médio R$ 4,00 e pequeno 0,40 centavos.




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Para início de conversa ...

                       
                                                                                  Paulo Eduardo Dias Taddei

                        Em primeiro lugar, quero agradecer ao Nael, pelo convite para participar, como um dos colunistas, de seu “Jornal Eletrônico”: é um privilégio, Nael!
                        Em segundo lugar, abraçar a todos e todas que valorizam o trabalho deste jovem jornalista. É necessário que valorizemos o trabalho que é feito aqui, por pessoas que aqui vivem, sem, claro, fechar as portas para o mundo.
                        Por uma questão de honestidade e de respeito a cada leitor e leitora deste Jornal, sinto-me no dever de, antes de escrever qualquer coisa, apresentar-me, e, em apresentando-me, apresentar, ainda que superficialmente, por razões óbvias, a minha visão de mundo, para que ninguém se engane ou se sinta enganado, porque ninguém é neutro: todos nós somos o resultado inacabado de nossas construções históricas, onde se situam nossas crenças e convicções.
                        Por que faço isso? Como disse, por honestidade e respeito. Fico um pouco contrariado com tantos quantos se proclamam neutros ou imparciais, para, dissimuladamente, introduzir (ou tentar) suas “visões de mundo” – e até partidárias –  como se nada tivessem com elas ou, no mínimo, para dar um certo “ar de impessoalidade”  (ou pseuda respeitabilidade) àquilo que afirmam.
                        Com efeito, apenas para dar um exemplo, ao ler um jornal, ouvir rádio, ver TV ou ler um livro, podemos perfeitamente captar a ideologia que está por trás de cada uma dessas modalidades de informação, ou de conhecimento, no caso do livro, dependendo do objetivo da obra, é claro.
                        Ressalto ainda que “visão de mundo” não tem necessariamente uma relação com opção partidária, sobretudo pela situação em que se encontram hoje a maioria dos partidos brasileiros. Assim, “visão de mundo” é algo muito mais profundo, pois diz respeito a uma postura perante a vida, ao mundo e a humanidade. Ela mexe com questões estruturais e não meramente conjunturais.
                        Há, por exemplo, quem faça da religião, sua concepção de mundo, permeando a maioria de suas ações e reflexões com base nos princípios e fundamentos de sua crença. Por outro lado, há quem faça de um “projeto de sociedade” a sua concepção de mundo, ao defender uma sociedade na qual o trabalho deve servir ao capital ou, ao contrário, ao proclamar uma sociedade na qual o capital deve servir ao trabalho. Estes são apenas alguns exemplos de visões ou concepções de mundo.
                        Claro, que sabemos também que neste momento histórico, chamado por muitos pensadores de pós-modernidade, as concepções de mundo ou as “questões estruturais” cederam lugar ao superficial, ao efêmero, pois, de uma forma geral, a humanidade vive apenas conjunturalmente, não tendo sequer uma breve visão do estrutural. É a conhecida “sociedade do espetáculo”: um grande circo no qual a maioria da humanidade protagoniza o papel do “palhaço/consumidor”.
                        Não se pode esquecer, falando nisso, que olhar é diferente de ver. A maioria olha, mas não vê, e não vê porque não reflete sobre aquilo que olha, até mesmo porque não dispõe de instrumentos para tanto. Assim, fica muito fácil o fenômeno do adestramento de seres humanos, por um grupo que dita todas as regras de uma sociedade, transformando o povo em simples “massa de manobra” ou em um coletivo de consumidores e contribuintes. Tudo se torna natural! E todos aceitam o “natural” como imutável, prorrogando o inacreditável: o domínio de muito poucos sobre quase todos. Por isso digo que a minha utopia não é algo inatingível ou um produto da ficção, pois inacreditável mesmo é o que acontece diante de nossos olhos diariamente: alguns poucos parasitas espertalhões dominando de forma quase absoluta uma humanidade coisificada e alienada.
                        Pois bem: para que ninguém se engane: minha utopia é a construção de uma nova sociedade: uma sociedade na qual o trabalho prevaleça sobre o capital, ou seja, para ser mais preciso: uma sociedade na qual as mercadorias sejam menos importantes do que o ser humano; o ter seja menos importante que o ser, independentemente de sua condição social. Preciso dizer mais?






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terça-feira, 30 de outubro de 2012

265, entre Piratini e Pinheiro Machado está abandonada

             Foto: Moisés Vasconcellos
prejuízos para o setor de transportes devido às más condições da rodovia
Os cerca de 35 quilômetros da ERS-265, desde a BR-293, em Pinheiro Machado, até a localidade do Cancelão, em Piratini, estão abandonados. A rodovia de chão batido, de responsabilidade do Estado e sob a jurisdição da superintendência do Daer de Bagé, não recebe obras de recuperação há mais de um ano, segundo os usuários. O trecho, pertencente ao município de Pinheiro Machado é margeado por propriedades rurais, a maioria voltada à atividade pecuária. 

De acordo com a presidente do Sindicato Rural de Pinheiro Machado, Jaqueline Fagundes Maciel, produtores dos dois municípios encontram sérias dificuldades na hora de escoar sua produção, basicamente pecuária, o que causa prejuízos tanto para a indústria frigorífica quanto para os pecuaristas, por causa das lesões causadas nos animais durante o transporte.
Segundo a pecuarista, o setor de transportes também contabiliza prejuízos devido às más condições da rodovia e isso gera aumento no custo do transporte que muitas vezes é repassado ao produtor.
Valetas inviabilizam o tráfego
Desde o entroncamento com a BR-293, o trecho se encontra totalmente cortado por valetas, de ponto em ponto, algumas de grande profundidade e que inviabilizam o tráfego durante a noite, sob pena do motorista correr sérios riscos de sofrer um acidente. As últimas chuvas, ocorridas no início deste mês, prejudicaram ainda mais a rodovia, que necessita de manutenção com aterro, embueiramento e encascalhamento.
Mesmo durante o dia, a velocidade máxima empreendida é de 30 a 40 quilômetros por hora, o que aumenta em muito o tempo de deslocamento. Existem em torno de 40 propriedades na margem da rodovia, que exploram desde a pecuária, plantio de oliveiras, vitivinicultura, agricultura, fruticultura e plantação de eucaliptos.
O que diz o Daer
O Daer, através da sua diretoria de Gestão e Projetos, informou que a obra de pavimentação asfáltica da ERS-265, trecho entre Pinheiro Machado e Canguçu, está no cronograma 2012/2014 de prioridades do plano de obras do Governo do Estado. 
Segundo o órgão, a obra faz parte do grupo de interesse regional que está em fase de estudos topográficos na Diretoria de Estudos e Projetos da autarquia. Em nota, explica que a licitação da obra está dividida em dois lotes. O lote 1 vai do entroncamento da BRS-293, em Pinheiro Machado, ao da ERS-702, em Piratini, no total de 45 quilômetros de extensão e o lote 2, do entroncamento da ERS-702 ao da BRS-392, em Canguçu, total de 43,45 quilômetros de extensão. Outro trecho da ERS-265, de São Lourenço do Sul a Canguçu, de aproximadamente 36,50 quilômetros, também está no cronograma de prioridades do governo do Estado. 
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística informou que iria notificar o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) a reforçar os serviços de patrolagem e recuperação deste trecho da ERS-265, entre Pinheiro Machado até a localidade do Cancelão, em Piratini. O superintendente do Daer Bagé, Evely Simas, foi procurado mas não deu retorno.
Fonte:  Lucia Schneid
Diário Popular

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Dep. comenta recomendação do TCU sobre duplicação da 116


O Dep. Pedro Pereira usou a tribuna da Assembleia Legislativa para comentar que o TCU, nesta terça-feira, recomendou a suspensão de envio de recursos para as obras de duplicação da BR 116, entre Guaíba e Pelotas.

Pereira mostrou-se indignado com a situação, haja vista que as obras que são esperadas pela população da região sul do Estado ha vários anos, mal começaram e já foram apontadas irregularidades que segundo o TCU tem como principais pontos o superfaturamento, sobrepreço e projetos deficientes. No total são 22 obras suspensas no país que de acordo com o órgão fiscalizador podem causar prejuízos de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos.

Para o Dep. Pedro Pereira “não é possível que o país arque com prejuízos desta natureza, onde obras que deveriam beneficiar a população tem por objetivo desviar dinheiro público, enquanto faltam recursos principalmente para a saúde do povo brasileiro”.


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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sinal de TV aberta novamente com ausência de canais


Cacaio:entretenimento fora do ar
Mesmo hoje o acesso sendo bem mais fácil do que quando surgiu (redução no preço), a maioria da população de Piratini não possui Parabólica em casa, antena que melhora significativamente a qualidade de sinal e imagem dos canais de TV aberta.
Sem o mecanismo, nos últimos três anos os telespectadores vem tendo uma redução constante no numero de canais a disposição e, numa intensidade menor, também a perda de qualidade de imagem entre aqueles que resistem aos problemas técnicos e seus equipamentos, situação agravada pelo desgaste natural, mas principalmente pelas frequentes quedas de energia.

Assim com ocorreu por um longo período com a Rede TV, canal 23, novamente a falta da Bandeirantes, canal especializado em esportes mas que se destaca ainda pelo jornalismo no horário nobre, tem gerado reclamações. Fora do ar ainda e, desde o último final de semana, a TV Nativa e consequentemente sua madrinha, Record, 26, grande concorrente da gigante Rede Globo e que no RS é transmitida via RBS pelo 35, ambas atualmente chegando as residências de Piratini com distorção e chuviscos.

 Luís Carlos, Cacaio, uma espécie de líder entre os moradores da Rua 8 de Dezembro, Bairro Vila Nova e acionado a todo momento para ajudar na solução junto aos órgão públicos, está entre os reclamantes da falta de qualidade ou ausência do entretenimento gratuito e em nome de todos cobra uma solução.
- Conheço gente que já levou seu aparelho para o técnico achando que este estava com defeito. Na Band eu gosto de assistir o esporte e na Record, o jornal. Eu tenho a opção da parabólica, mas e os outros, como ficam? - pergunta Cacaio, mostrando a tentativa frustrada de acessar a Record sem o a antena extra.

Posição da Prefeitura
Zezé acusa energia por problemas e falta  no sinal
Todos os quatro canais nacionais, assim como os dois afiliados, RBS e TV Nativa e outros dois que transmitem programação religiosa, tem seus transmissores e antenas na torre de propriedade e responsabilidade da Prefeitura de Piratini.

O local, distante um quilometro da área urbana, há muitos anos está aos cuidados do funcionário público José Carlos Leopoldo, o Zezé. Ele explica que a repetição dos problemas se dá principalmente em virtude das frequentes quedas de luz, o que reduz a vida útil prevista para os transmissores que tem apresentado defeitos a cada seis meses em média, mas também pelo uso constante dos mesmos sem desligamentos para manutenção.

 Sobre a atual falta da Record e Nativa, Zezé disse que a responsabilidade não é da prefeitura e sim, dos proprietários dos canais que já estão sabendo da situação, o mesmo ocorrendo com a Globo via RBS.
Quando ao sumiço da Band, ele justifica:
- O transmissor da Band é igual ao do SBT e os dois são de propriedade do município, assim como o da Rede TV. O SBT oferece uma programação mais direcionada às crianças assim, retirei a peça do equipamento da Bandeirantes e coloquei no do Sílvio Santos – contou o funcionário, que aguarda a fabricação da peça não à venda no mercado para pronta entrega e que só é confeccionada por uma empresa de Minas Gerais.





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PRONAF começa a chegar ao bolso do agricultor



Parceria já foi assinada pelas entidades
Os municípios atingidos pela estiagem na safra 2011/2012 passarão a dispor de um alento que vao colaborar para a redução das perdas. Uma linha de credito com prazo de até 10 anos para o pagamento, juros de 1% ao ano e bônus de adimplência de 20% sobre o valor de cada parcela paga até a data do vencimento, foi aberta e assinada pelo  Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piratini e Banco do Brasil, num investimento que deve atingir R$ 10.000,00( dez mil reais).

Para Luiz Cesar Gonçalves Ferreira, que preside a instituição sindical, o programa atende aos anseios dos agricultores familiares e as propostas estão sendo realizadas na agencia local do Banco do Brasil e disponibilizadas aos associados do sindicato na sede do mesmo, através do CFC (Canal Facilitador de Crédito) que neste ano está completando cinco anos, por meio de um convênio firmado entre sindicato e instituição financeira.

Gerson Luis Rodrigues Torres (Gerente do Banco do Brasil), explicou que com o recurso, o agricultor pode financiar projetos de investimento, prioritariamente, obras de armazenamento de água e irrigação, recuperação de solo, formação e recuperação de pastagens, equipamentos voltados à bovinocultura de leite, incluindo ordenhadeiras, matrizes e outros equipamentos.

O projeto técnico poderá ser feito pela Emater e por técnicos credenciados pelo Banco. Estão vedados os financiamentos para reforma, compra de máquinas e implementos usados, bem como a aquisição isolada de animais.
o agricultor Inaldo Volz Shafer ao assinar o contrato, disse que esse programa realmente chegou em boa hora, beneficiando os agricultores familiares, ajustando condições favoráveis em pagar o crédito, e proporcionando alternativas de melhoria das condições de produção das famílias que vivem no campo.
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sábado, 27 de outubro de 2012

Na praça, o espaço para a prosa, arte e o chimarrão


Atração foi prestigiada por famílias na tarde de primavera
Sentar em um banco de praça,sem nenhum  ônus ou pressa, e  ser beneficiado pela sombra das árvores e, neste cenário ter o espaço ideal para conversar despretensiosamente aproveitando uma tarde de primavera. 
Nos dias atuais, isso parece ser algo  possível apenas de existir e estar contido, em poesias ou livros que relatam como no passado se apresentava o cotidiano de uma pequena cidade.

Contrastando com o dia a dia atribulado e frenético pelo qual optamos ou somos obrigados a aceitar, onde o vício gratuito das redes sociais substituiu principalmente nas novas gerações hábitos saudáveis e ao ar livre, o Piquenique Popular tem resgatado sensações e costumes que com o tempo passaram a constar apenas nos álbuns de fotos que de vez em quando  folhamos para matar a saudade de uma época que não mais retornará.

Tranquilidade para prosear e bordar
No último sábado de cada mês tem sido assim. Decorrente de uma importante ação promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, subsecção Piratini em 2011, a reunião de pessoas da comunidade piratiniense nas praças da cidade se tornou um hábito e oportunidade para manifestações religiosas, culturais e artísticas, onde se evidencia ser possível a harmonia entre as diversidades.
Neste sábado do mês que se despede, o cenário para a prosa e o bom chimarrão com a garantia da erva-mate e água quente à vontade, foi a Praça da Bandeira, situada quase aos pés da Igreja Matriz e em frente à Sociedade  13 de Maio, outro símbolo hoje inerte do saudosismo do berço farrapo.No varal de poesias, criações do apresentador  Juarez Machado de Farias que como legislador tornou o Piquenique um evento oficial no calendário do município.
Chimarrão tem presença garantida 
Ao som da música ambiente, a simplicidade 
garante o sucesso da atividade e o bate-papo  rola naturalmente do estudante juvenil as famílias que aproveitam o tabuleiro de damas entre os bancos. A artesã finaliza  o bordado da criação,  a fartura de cuias de mão em mão mantém a tradição, dividindo as atenções com singelas atrações como a Oficina de Pintura, oportunizada por um projeto da UFPEL e Escola Ignácia, mas todas e tudo ali, tem espaço e apreciação especial.
A suavidade do que se ouve e fala, só foi quebrada e com consentimento de todos, quando as bandas dos educandários Pedro Garcia e Ignácia Machado da Silveira passaram rapidamente para se somar as atrações e por sua contribuição instrumental ganharam os aplausos das dezenas de famílias presentes em mais uma atividade que conquistou seu lugar entre o saudoso e o contemporâneo.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Painel da Crehnor discutiu inserção da mulher na AABB


121 mulheres estiveram presentes no evento
A Associação Atlética Banco do Brasil, AABB, recebeu ontem numa iniciativa da  Crehnor , o 2º Encontro de Mulheres do Sistema Crehnor, evento que discutiu a participação da mulher como protagonista na construção do sistema cooperativista da entidade  em toda a sua extensão .
Presentes, 121 associadas ou esposas de sócios da cooperativa, vindas de Candiota, Herval, Canguçu, Santana da Boa Vista e outros municípios da metade sul.
Leonir Vieira, presidente do sistema com agencia em Piratini, disse que os números superaram o esperado pela organização, e que esta edição serviu, por suas discussões e decisões, como base para que a edição 2013 tenha um acréscimo em torno de 200% na presença feminina.
- Pensamos numa edição muito maior no ano que vem. Este evento é a oportunidade criada para a qualificação e aumento na participação do nosso quadro feminino e colaboradores em geral. Mas acima de tudo é o momento de despertar a mulher para que ocupe seu espaço de fato e direito dentro daquilo que ela ajudou a construir – resumiu o presidente.

Léo quer triplicar participação em 2013
Para ele, os direitos e obrigações das atuais e futuras associadas ( esposas de sócios ou não),  integra não só a economia familiar como um todo, mas a ocupação de fato na estrutura direcional da Crehnor, mas para isso há a necessidade de qualificação e participação mais ampla.
 Queremos que elas assuma funções no conselho como um todo,de direção, fiscais, e administrativas, o que atualmente é uma carência que precisamos e sanar pois isso significa um fortalecimento do sistema.

Cléria Jacondino, da regional da Emater, foi uma das palestrantes e chamou a atenção das presentes para suas funções não só no sistema cooperativo  e familiar, mas também para o   lugar que lhe de direito na sociedade de forma global.

- Na realidade as mulheres desenvolvem um papel importante no desenvolvimento, mas como tal, ela não se reconhece e deixa de se reconhecer a partir da manifestação menos importante da sociedade. Este é um bom momento  para que nós, através das parcerias envolvendo o governo federal, Emater e Crehnor, despertemos a importância de seu papel,  como mãe, trabalhadora e gerenciadora dos processos de produção e com isso possamos estar efetivamente ocupando seu espaço junto ao homem e não no lugar dele - explicou Cléria.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Xavier Leal não acata e Prefeitura está liberada


Juiz não acatou pedido do MP
O juiz da Comarca de Piratini Roger Xavier Leal, indeferiu esta tarde o pedido do Ministério Público através de Ação Cautelar que solicitava à justiça, proibir  que a Prefeitura de Piratini executasse a retirada das árvores e realizasse a  terraplanagem nos 1846 metros quadrados destinados ao INSS para a construção de uma agência no município.
O pedido do MP objetivava impedir estas ações enquanto não sair à decisão final que deve ser tomada pelo governador Tarso Genro.
O magistrado acatou a alegação do jurídico municipal de que a Lei 992/2008, anulou uma outra Lei, a 572/1975, e que autorizou na metade da década de 70 ao município comprar a área em questão desde que essa fosse doada à Escola Rui Ramos, argumento inclusive usado pelo coordenador da 5ª Coordenadoria Regional de Educação, Círio Almeida, para requisitar a totalidade do terreno, mais de oito mil metros quadrados.
Com a decisão, caso a prefeitura decida, poderá recomeçar os trabalhos imediatamente sem correr nenhum risco judicial.

Em seu manifesto, o juiz concordou e  ressaltou que a doação ao INSS por parte do executivo, não se  tratava de um desvio de finalidade, uma vez que a agência é uma necessidade da população e que a escola ainda assim ficará com a maior parte do terreno.
Acompanhe parte do texto
Ressalto que não se está a tratar de eventual desvio de finalidade, uma vez que esta, inegavelmente, continua preservada, já que o prédio público que se encontra na iminência de ser construído vem a atender ampla necessidade da população, que precisa de um atendimento qualitativo no que concerne às demandas previdenciárias, acidentárias, já que o atual projeto de construção ressalva maior parte da área, ainda, à ampliação da Escola Rui Ramo.

A questão ambiental também foi citada pela autoridade, argumentado que se a futura obra fosse irregular neste sentido, não teria obtido as licenças exigidas para tal e cita as posições publicadas nas redes sociais sobre o assunto  e que apontam para a construção do prédio no local de destino, e que a própria direção do educandário concordou no passado  com a instalação da agencia, segundo provas apresentadas pela prefeitura.
Acompanhe
A Secretaria do Meio Ambiente não teria expedido licença para o manejo das espécimes.  Outrossim, ainda que a opinião pública não seja fator que condicione a decisão de mérito, é bem provável que, atualmente, a comunidade possua outra opinião a respeito do assunto, tanto que foram estas as manifestações nas redes sociais, a maioria conferindo apoio à instalação da agência do INSS.

 Leia na íntegra a parte final da decisão
 Nesse diapasão, não vejo como permitir que o Judiciário interfira, de inopino, no cumprimento de um ato administrativo legítimo, que visa afetar um bem dominical que há longo período compõe seu patrimônio, para uso especial, na construção, também, de autarquia previdenciária, o que, inegavelmente, evitará entrave ao desenvolvimento da cidade e primará pela facilitação do deslinde das questões básicas de saúde e aposentadoria da população. Evidente que a sustação da obra, nesta etapa, faria com que a verba destinada à construção da autarquia retornasse ao Poder de origem, o que, como é sabido, implicaria injustificável delonga ao respectivo prosseguimento, já que tudo isso envolve diversas providências sociais e políticas, que, a rigor, custam muito a serem emitidas. Posto isso, indefiro o pedido liminar.
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Promotora condenou ação da Prefeitura


Chatkin disse que houve desrespeito ao acordado

Para evitar que o episódio se repita, o MP ajuizou uma ação cautelar junto à justiça onde requisita que nenhum novo movimento de máquinas e funcionários da prefeitura seja realizado no terreno. Chatkin condenou a ação que na sua visão desobedeceu ao acordado entre as partes recentemente.

Ela posicionou se na questão onde deixou claro que ninguém, inclusive o Ministério Público é  contra a construção do prédio, que obviamente trará grandes benefícios à população. Mas condenou a forma como a prefeitura de Piratini está conduzindo o processo sobre o assunto e a decisão de dar inicio aos trabalhos sem a decisão final da questão.
 -Assim como a comunidade escolar eu também fui pega de surpresa, pois o João Paulo, (assessor jurídico da prefeitura) participou da reunião onde ficou acertado que nada seria feito enquanto, por exemplo, a coordenadoria não apresentasse seu projeto para o local e que essa decisão seria comunicada ao prefeito Vilso, o que não foi feito – disse a promotora que ampliou:
- Houve um atropelo do poder público a todas as tratativas, o que vejo de forma muito errada, pois estávamos conduzindo as negociações e isso não poderia ter sido rasgado e sim, ter respeitado o acordo – criticou Chatkin.
Durante a reunião, a promotora lembrou  que o Ministério Público já teve que entrar em ação em 2008 para revogar doações consideradas irregulares de parte da área em questão e que forma destinadas  à cinco pessoas, processo que ainda corre  na justiça.
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Uma decisão nas mãos e caneta de Tarso Genro


Reunião reuniu todos os envolvidos no impasse
Ficou para o governador Tarso Genro, decidir se a construção da agencia do INSS em Piratini será ou não no terreno de oito mil metros quadrados que entende o coordenador da 5ª CRE, Círio Almeida, pertence ao Estado e, portanto a escola Rui Ramos e não a prefeitura.
A formação do novo capitulo desta novela que tem acirrado os ânimos na cidade, ocorreu ontem a tarde na sede do Ministério Público, em uma reunião mediada pela Promotora Cristiana Chatkin e com a presença, além de Círio, da direção do educandário, prefeito Vilso Gomes e o jurídico da prefeitura.Em discussão e legalidade, a doação para a Previdência pelo município, de 1800 metros quadrados da totalidade descrita acima.


Círio disse que área é do Estado
A posição do coordenador da CRE está baseada, mesmo que a documentação oficializando a doação total nunca tenha sido regularizada, no que reza em um projeto de Lei criado e aprovado em 1975 e que autorizou a Prefeitura de Piratini adquirir a área desde que esta fosse destinada à escola.
-A partir de 2011 passamos a  requisitar a regularização da área junto ao executivo, mas as coisas não andaram como deveriam andar. Essa omissão produz uma consciência na comunidade de que a área pertence à escola, assim, diante da atual situação, não abrimos mão de nenhum espaço neste terreno onde pretendemos ampliar a escola – posicionou – se Círio.
Mas ele comunicou também que segundo orientações recebidas de superiores na manhã de ontem  e após o fato, quem vai bater o martelo será o Palácio Piratini. -Há uma hierarquia para as decisões e fui informado que o governador vai tratar do caso diretamente com a Previdência Social e, ele decidirá se a área pertence ou não a escola e a comunidade – concluiu o coordenador.

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“Drento”, “É fundamental”: cacoetes e corruptelas


Escute muito. Valorize mais os dois ouvidos para que sua única boca somente propale palavras sábias e oportunas. A propósito, eis o provérbio árabe: “que minhas palavras sejam melhores que o meu silêncio.” 
 Porém escutar não quer dizer aceitar passivamente o que ouvimos. A propósito, eis outro provérbio: “a palavra tem um efeito nos lábios e outro nos ouvidos”.
Como não vivemos em um país de doutores, é óbvio que escutamos muitos cacoetes de linguagem e corruptelas, ou, comumente, palavras erradas.
Recente censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou 14 milhões de analfabetos no Brasil. Se considerarmos os critérios utilizados pelo IBGE, tais números são ainda mais temerários: hoje, é considerada alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever um bilhete simples.   
Por isso, não devemos gracejar de quem fala diferentemente da língua oficial, mas buscar entender o contexto daquele elemento de comunicação. 
É comum se ouvir um agricultor falar “Drento” ao invés de dentro, “bão” ao invés de bom; ou se escutar políticos repetirem o bordão “é fundamental”, como se não houvesse outra forma de se dizer que algo é importantíssimo; ou, ainda, “faz parte”, “com certeza”, e referentemente a apresentadores de rádio e televisão: “não saia daí”.
De outro lado, uma linguagem empolada, como a típica do mundo jurídico, acaba por cansar e dificultar o entendimento dos ouvidos da maioria popular.
Vamos fazer da língua um instrumento eficiente de comunicação, sem preconceitos, de clareza quanto a nossas ideias, livre de agressões a quem quer que seja.
Para finalizar, a fim de cuidarmos bem do que dizemos uma frase de Antoine de Saint-Exupèry, na obra “O Pequeno Príncipe”:
“A linguagem é uma fonte de mal entendidos.”

Juarez Machado de Farias
juarez.piratini@yahoo.com.br
                            

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Rui Ramos x INSS: uma agencia em discussão





Alunos e moradores impediram máquinas na área destinada
No protesto, alunos fotografaram  junto ao maquinário
A quarta feira marcou mais um capítulo da discussão em torno da construção da agencia do INSS em uma área doada pelo município ao instituto pela Prefeitura de Piratini.
No início da manha, quando o motor das máquinas e caminhões foi acionado para a retirada de algumas árvores e início do preparo da base para a obra que já está em processo de licitação, se estabeleceu uma confusão e o impasse que ainda persiste.
 Alunos do educandário, sob a coordenação da diretora  Márcia Amaral, postaram-se em frente a uma retro- escavadeira como mostra a foto de Darlan Pereira, e com gritos de protesto conseguiram a desistência dos funcionários municipais. Proprietários e até mesmo funcionários de uma fábrica de confecção situada em frente ao terreno, que em sua totalidade ultrapassa os oito mil metros quadrados e localizado aos  fundos da Escola Estadual Rui Ramos, por simpatia a causa requisitaram   e tiveram a autorização para participar  tentar impedir o trabalho. 

A Brigada Militar foi chamada para manter a ordem no local. A prefeitura, através de um de seus funcionários, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Policia Civil, citando inclusive a atitude da direção  que, segundo ele, em virtude dos estudantes serem menores de idade foram expostos ao risco sem autorização dos pais.
- Quando começamos a retirada das árvores que seriam transplantadas para o Balneário Municipal, tudo isso com a devida licença ambiental fornecida pela FEPAN, fomos impedidos pela direção que autorizou aos alunos protestarem. Diante da possibilidade de por em risco a integridade física deles mandei parar e registrei queixa na DP contra a diretora Márcia que colocou em risco os alunos em horário de aula – acusa Glauber Moraes, coordenador de meio ambiente do município assegurando que enquanto não houver uma solução e parecer técnico, as máquinas não retomarão a atividade.

                         Moradores acusam não cumprimento de acordo
Marcel Drum, um dos proprietários da confecção falou em nome de parte dos moradores da localidade contrários a construção. Segundo ele, a surpresa é porque havia sido acordado em uma audiência pública a menos de um mês que nenhuma obra seria feita no local até a formação do acordo final.
Confusão impediu continuação do trabalho
- o João Paulo (assessor jurídico da prefeitura), nos garantiu nessa audiência com a presença também dos representantes da justiça, que somente após a análise e decisão de qual a área seria destinada ao Rui Ramos que hoje é insuficiente para as pretensões da escola,  o processo teria continuidade e isso não foi o que vimos e sim, eles chegando e derrubando o que tinha pela frente – contou Drum, autor  há dois anos junto com sua família de um abaixo assinado para impedir as construções na  área  onde pelo projeto inicial estavam previstos ainda um espaço para a Defensoria Pública, um para o Fórum e outro para uma casa de Reik.
-Diante da possibilidade de retomada dos trabalhos ele foi enfático: - Aqui além da cedência de um terreno maior pra o colégio, queremos também a construção de uma praça. Sem essas condições atendidas, nós não permitiremos e vamos evitar a derrubada das árvores - garante.


                Diretora do Rui Ramos garante luta  até o  fim
 –
Diretora garante : desta forma aqui não permitiremos
Márcia  Amaral repetiu a posição de Marcel com relação ao decidido na audiência pública e acrescentou:
- Estou surpresa com essa atitude, e nossas crianças estão desesperadas então, eu   quero uma posição da prefeitura do por que disso que considero sim uma invasão, já que o processo ainda está correndo. Sempre houve diálogo entre as partes e nossa escola nunca deixou de participar dos debates em torno do tema e de escutar. Concordamos que a área já destinada a nós está sim ociosa, mas por causa de indecisão, o que nos impede de irmos adiante a nossas pretensões. Aqui não vamos deixar fazer o prédio sem um acordo final. Vamos lutar até o fim – assegura.
O que diz a Prefeitura- Patrick Pereira, responsável pelo setor jurídico da Prefeitura de Piratini, preferiu aguardar a  decisão tomada  no meio desta tarde durante uma reunião entre as partes no Ministério Público ,onde participaram a Promotoria, Cirio Machado Almeida (coordenador da 5ª CRE ) e  representantes do INSS chamados imediatamente em virtude da confusão, fato que você confere amanhã em Eu Falei. Mas ele negou que durante a audiência pública realizada  com os envolvidos, tenham assegurado aos próprios, que o processo seria paralisado até segunda ordem. Lembrou que a área onde será construída a agência não mais pertence ao município e sim ao INSS ,então, o que pode ocorrer seria a desistência do instituto em trazer a agência para Piratini, destinando a mesma para outra cidade da região.

OBS: este trabalho também teve a colaboração fotográfica de Dione Rodrigues
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Amnésia Eleitoral: apenas 10% lembram-se dos eleitos


Eurico tentou mas como a maioria não conseguiu
O Blog Eu Falei foi às ruas para realizar um teste de memória poucos dias após o fim pleito municipal, eleição que por influenciar direto na vida dos moradores tem como uma de suas peculiaridades o grande envolvimento de todas as camadas da sociedade na busca por votos ou torcida pelos candidatos à Câmara de Vereadores.
Entre a última quarta-feira, 17, ou seja, apenas dez dias após o fim da campanha e votação, e esta terça-feira, 23, abordamos aleatoriamente cinquenta pessoas de várias faixas etárias e todas circulantes no centro da cidade ou que trabalham no comércio local, e fizemos o seguinte desafio: diga-nos quem são os nove vereadores eleitos para a legislatura que tem início em janeiro de 2013.
O resultado foi decepcionante, mas explicável. Nesta amnésia eleitoral, novamente ficou evidente o descrédito, a decepção e a falta de interesse em política, o que é contraditório com o que  foi presenciado durante o processo local.

Ìtalo mostrou boa memória
Dos cinquenta participantes, a grande maioria não lembra ou não sabe quem são os eleitos. Apenas cinco conseguiram dizer o nome dos nove vitoriosos em 7 de outubro, o que representa 10%. Um deles foi o jovem ítalo Bersch que rapidamente nominou um a um.
Dos 45 que não passaram no teste de memória, vinte conseguiram lembrar somente de quatro nomes eleitos, doze, de seis eleitos, dez acertaram sete vereadores, caso do desafiado da foto, Eurico Barros que puxou pela memória, contou na ponta dos dedos três vezes, mas não conseguiu lembrar, e somente três pessoas se aproximaram, atingindo oito acertos.
Neste desafio, foi dado aos entrevistados um tempo que variou entre um minuto e meio e dois minutos e mesmo aqueles que requisitaram uma segunda chance ou mais tempo, ao terem não obtiveram sucesso.

Uma curiosidade deste trabalho foi que todos os cinco que acertaram e também os demais que não conseguiram nominar toda a lista, lembraram primeiro dos quatro vereadores eleitos pelo PMDB: Macega, Daniel do Paredão, Claudio Dias e Mauro Castro. O PMDB perdeu a eleição majoritária, mas foi o partido que conquistou mais cadeiras na câmara, elevando de três para quatro assentos a serem ocupados no ano que vem.

Lourenço de Souza do PT veio logo a seguir entre os mais lembrados.
Entres aqueles mais esquecidos, PP e PDT, empataram. Detalhe: Sérgio Castro do PDT, foi o vereador mais votado com 939 votos e terá ao seu lado Renan Cunha, reeleito para o quarto mandato.
Gilson Gomes do PP chegou também chegou ao seu quarto mandato consecutivo e terá novamente como colega de sigla, Manoel Rodrigues que vai para sua terceira legislatura consecutiva.
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Sacola está de malas prontas para Pernambuco


Expectativa da partida e para a chegada
O Instituto Estadual de Educação Ponche Verde nos últimos anos tem se mostrado um grande revelador de talentos e projetos que ganham destaque além dos muros que circundam a escola.
Dessa vez, o educandário ganhou notoriedade através da criatividade pedagógica da professora Mariza Madrugada,  formada em Licenciatura Plena em Matemática, e que reduziu  as barreiras que separam a matéria vista como o "bicho papão" das ciências exatas e  geralmente  responsável pelo pânico da classe escolar devido as dificuldades comuns à disciplina.

O Sacola Matemática, projeto coordenado pela professora Clariça Luçardo, transformou a temida em uma  atividade atrativa e divertida e que  objetiva tornar a disciplina de fácil compreensão através da construção de jogos didáticos relacionados ao conteúdo.
 Ele envolve desde 2009 quando foi lançado,  29 alunos de 5º a 8ª séries, tempo suficiente para  acumular prêmios tendo já ganho duas  feiras municipais realizadas em junho do ano passado e posteriormente obtido o 2º lugar  na FECINES, Feira de Ciências e Matemática da Metade Sul, acorrida em outubro do ano passado e que integrou as comemorações dos 200 anos de Pelotas.

Dupla já foi premiada pela experiência
A ótima colocação proporcionou uma bolsa no valor de cem reais/mês, usado para investimentos que permitiram a ampliação da pesquisa. Mas a participação na FECINES também fez com que o Sacola Matemática abrisse espaço nacionalmente.
Esta noite, as estudantes, Geovana Farias, 15 anos e Paola Mendes, 14, alunas da turma 82, 8ª série do Ponche e duas das representantes do grupo envolvidas na elaboração, apresentação e execução do projeto, viajam junto a mestre idealizadora, a Porto Alegre e amanhã, as 10:00 hrs, rumam de avião para Pernambuco até chegarem em seu destino, a cidade de Olinda,  onde por uma semana irão concorrer com outros  479 projetos, o que vai oportunizar  a importante troca  experiências com estudantes e professores de todo o país na Feira de Ciência Jovem, um evento de exposição cientifica escolar realizado de 23 a 29 de outubro no Chevrolet Hall.

       Projeto mudou a forma de encarar a disciplina
Mariza, em nome de sua escola, fala de sua ideia com orgulho ao perceber que a mesma atingiu os objetivos pretendidos.
- Motivamos os alunos a se interessarem mais pela disciplina, tornando-a  de fácil compreensão, o que  melhorou suas  as notas e rendimento.

Para  Geovana, o Sacola foi a saída para uma elevação significativa nas notas e ela está na expectativa da viagem.
- Através dos jogos  melhorei meu desempenho, mas nunca imaginei que chegaríamos a este ponto. Quero representar da melhor maneira possível minha escola e minha cidade – disse a aprendiz.

Já para Paula, participar significou superação.
- Eu não tinha dificuldades em matemática, mas sim medo na hora de fazer a prova. Superei e agora quero fazer o mesmo que fiz até aqui nas demais feiras, aprender - declara a estudante.

A diretora do Instituto Ponche Verde, Maria Lúcia Corral, resume o desempenho e as conquistas frequentes dos seus alunos e colegas e credita ao trabalho em equipe o sucesso alcançado.
- Construímos tudo de forma coletiva na busca deste espaço na comunidade. Nossos professores são aplicados nessas experiências e é claro que eu me sinto lisonjeada com o êxito do projeto, uma prova que estamos crescendo na área do aprendizado e do conhecimento – avalia a gestora.


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