segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Sacola está de malas prontas para Pernambuco


Expectativa da partida e para a chegada
O Instituto Estadual de Educação Ponche Verde nos últimos anos tem se mostrado um grande revelador de talentos e projetos que ganham destaque além dos muros que circundam a escola.
Dessa vez, o educandário ganhou notoriedade através da criatividade pedagógica da professora Mariza Madrugada,  formada em Licenciatura Plena em Matemática, e que reduziu  as barreiras que separam a matéria vista como o "bicho papão" das ciências exatas e  geralmente  responsável pelo pânico da classe escolar devido as dificuldades comuns à disciplina.

O Sacola Matemática, projeto coordenado pela professora Clariça Luçardo, transformou a temida em uma  atividade atrativa e divertida e que  objetiva tornar a disciplina de fácil compreensão através da construção de jogos didáticos relacionados ao conteúdo.
 Ele envolve desde 2009 quando foi lançado,  29 alunos de 5º a 8ª séries, tempo suficiente para  acumular prêmios tendo já ganho duas  feiras municipais realizadas em junho do ano passado e posteriormente obtido o 2º lugar  na FECINES, Feira de Ciências e Matemática da Metade Sul, acorrida em outubro do ano passado e que integrou as comemorações dos 200 anos de Pelotas.

Dupla já foi premiada pela experiência
A ótima colocação proporcionou uma bolsa no valor de cem reais/mês, usado para investimentos que permitiram a ampliação da pesquisa. Mas a participação na FECINES também fez com que o Sacola Matemática abrisse espaço nacionalmente.
Esta noite, as estudantes, Geovana Farias, 15 anos e Paola Mendes, 14, alunas da turma 82, 8ª série do Ponche e duas das representantes do grupo envolvidas na elaboração, apresentação e execução do projeto, viajam junto a mestre idealizadora, a Porto Alegre e amanhã, as 10:00 hrs, rumam de avião para Pernambuco até chegarem em seu destino, a cidade de Olinda,  onde por uma semana irão concorrer com outros  479 projetos, o que vai oportunizar  a importante troca  experiências com estudantes e professores de todo o país na Feira de Ciência Jovem, um evento de exposição cientifica escolar realizado de 23 a 29 de outubro no Chevrolet Hall.

       Projeto mudou a forma de encarar a disciplina
Mariza, em nome de sua escola, fala de sua ideia com orgulho ao perceber que a mesma atingiu os objetivos pretendidos.
- Motivamos os alunos a se interessarem mais pela disciplina, tornando-a  de fácil compreensão, o que  melhorou suas  as notas e rendimento.

Para  Geovana, o Sacola foi a saída para uma elevação significativa nas notas e ela está na expectativa da viagem.
- Através dos jogos  melhorei meu desempenho, mas nunca imaginei que chegaríamos a este ponto. Quero representar da melhor maneira possível minha escola e minha cidade – disse a aprendiz.

Já para Paula, participar significou superação.
- Eu não tinha dificuldades em matemática, mas sim medo na hora de fazer a prova. Superei e agora quero fazer o mesmo que fiz até aqui nas demais feiras, aprender - declara a estudante.

A diretora do Instituto Ponche Verde, Maria Lúcia Corral, resume o desempenho e as conquistas frequentes dos seus alunos e colegas e credita ao trabalho em equipe o sucesso alcançado.
- Construímos tudo de forma coletiva na busca deste espaço na comunidade. Nossos professores são aplicados nessas experiências e é claro que eu me sinto lisonjeada com o êxito do projeto, uma prova que estamos crescendo na área do aprendizado e do conhecimento – avalia a gestora.



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