sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Lideranças pedem solução para trecho da 265

Sexta-feira- 27 de novembro de 2015
Reunião poderá resultar em manutenção do trecho hoje intransitável
Em busca de uma solução, mesmo que essa não seja permanente, mas, que ao menos reduza os prejuízos ocasionados pela ausência de estradas compatíveis com os benefícios econômicos que a produção diversificada trás para Piratini, lideranças de diferentes segmentos bateram à porta do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens.

Em uma reunião ocorrida na tarde da quinta-feira (26), na 8ª Superintendência Regional, Bagé, o empresário Luiz Antônio Farias, o presidente da Acias/CDL Maico Tunes Joanol e Valmor Luís da Silva, que gerencia uma serraria no interior do município, estiveram reunidos com o engenheiro do DAER, Nélson Martins, onde expuseram todas as dificuldades encontradas para escoar a produção de madeira para o Porto de Rio Grande de esta onde parte outros continentes.

Em pauta específica, cerca de 40 quilômetros de chão batido da ERS 265 usados por produtores e transportadores para escoar o produto até a BR 293 em Pinheiro Machado.
- Hoje para tirar a produção cultivada em 1.500 hectares somente se não estiver chovendo e, se não tomarem logo uma providencia vamos chegar a um ponto que nem mesmo com tempo seco conseguiremos trafegar devido à péssima condição da estrada – prevê Valmor Silva.

Neste caso, o caminho tomado pela frota da empresa se torna o único, uma vez que, aquele que seria a outra opção, ou seja, em direção contrária até alcançar a ERS 702, se torna inviável devido à baixa tonelagem da Ponte do Costa.
DAER
Expostas as dificuldades, os reclamantes ouviram os empecilhos que impedem o departamento de dar manutenção em trechos que dão acesso a pequenos municípios, quando ficou claro que, a questão não é a falta de vontade em atender a demanda, mas sim, o sucateamento da frota e a ausência de concurso específico.
- Nossos caminhões e máquinas são os mesmos de 30 anos atrás, o que também ocorre com nossos recursos humanos uma vez que não há renovação. Estou há 20 anos no DAER e nesse período nenhum governo fez investimentos- reclamou o engenheiro.

Sensível ao que vivenciam os produtores situados dentro do perímetro reclamado, Nélson Martins assegurou que, embora os entraves sejam muitos, o acesso receberá manutenção.
- Para amenizar essa situação vamos realizar a conserva desse trecho através de uma empresa terceirizada. Serão duas semanas, começando em 07 de dezembro, realizando um investimento primário nas partes mais castigadas pela chuva – assegurou


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