Quinta-feira- 26 de novembro de 2015
Andar superior oferece risco e não pode mais abrigar estudantes |
A quinta-feira, 26, foi mais uma vez de salas vazias no Instituto de Educação Ponche Verde, maior escola estadual de Piratini. O esvaziamento do educandário começou um dia antes, na terça-feira, ainda pela manhã, após a diretora Maria Lúcia Corral receber um relatório de vistoria e interdição emitido pela Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação, ligada ao Departamento de Obras Públicas do Estado onde reza que andar superior da escola encontra-se em estado precário, necessitando cobertura e beiral de reparos imediatos.
Há dois anos a estrutura já havia emitido sinais de risco quando teve duas de suas salas interditadas pelo Corpo de Bombeiros, agora, toda extensão da parte superior que completa 90 anos em janeiro próximo, não poderá mais receber alunos até que a reforma, prometida, mas, não realizada no governo passado saia do papel.
Uma reunião a ser realizada esta tarde entre a direção do Ponche Verde e a Coordenadoria Regional de Educação, buscará uma solução de como e onde alocar os mais de 400 alunos prejudicados com a situação.
- A solução para o turno da noite é mais fácil, pois, no prédio anexo não há aulas à noite e, essa será a minha proposta na Coordenadoria. O problema é para quem estuda pela manha e também à tarde – admite Maria Lúcia.
Mas a saída parcial é apenas para o restante do ano letivo que já se aproxima do final, sendo uma incógnita como serão as atividades na escola em 2016, o que não impede a diretora de concordar com a interdição.
- No nosso entendimento isso vem para resguardar nossa comunidade escolar e, como não queremos nenhum tipo de tragédia sou a favor do laudo, pois, somos leigos e quem interditou foram pessoas habilitadas no assunto – disse Lúcia.
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