Terça-feira- 01 de dezembro de 2015
Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores esta tarde, o governo tentará aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que na prática significa que o executivo precisa da aprovação do legislativo para os gastos do próximo ano.
No texto remetido pela prefeitura à câmara, estão alguns pontos que causam no mínimo indagação e surpresa diante da crise que assola inclusive aos municípios.
Sem uma justificativa, a prefeitura pede que a verba de gabinete seja mais de 300% maior do que a gasta em 2015: nada mais nada menos que quatro milhões e novecentos mil reais, contra um milhão e novecentos mil este ano.
Para a Secretaria de Assistência Social também está previsto um aumento significativo na verba orçamentária. Passará, em caso de aprovação, de um milhão novecentos e quarenta e oito mil, para quatro milhões cento e noventa e nove mil reais.
Curiosamente, uma das áreas que a princípio requer mais investimento, há redução. Para a Secretaria de Habitação, onde em 2015 foram investidos um milhão cento e noventa reais, estão previstos apenas quinhentos e setenta e um mil.
O orçamento para o legislativo deverá ser outro ponto de discussão entre os parlamentares.
A verba, já incluído os 12 meses de salário e também o décimo terceiro dos vereadores, subirá, em caso de aprovação, de um milhão quatrocentos e setenta reais, para um milhão e novecentos mil reais.
Neste caso, outro ponto a ser discutido. Pelo texto, somente para pinturas no prédio, alterações em paredes e mudanças de abertura, serão gastos duzentos mil reais. Para as mesmas reformas em 2015 foram gastos apenas dez mil, ou seja, um aumento de 900%.
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