terça-feira, 31 de julho de 2012

Loteador discorda de secretário com relação à responsabilidade



Vala deve permanecer aberta e gerando transtornos
Gerou uma resposta discordante a justificativa do secretário municipal de urbanismo e serviços públicos adil Fagundes sobre a situação em que se encontram moradores de  doze residências do bairro por do sol que há 22 dias convivem com uma vala de 160 metros de extensão aguardando a conclusão da obra que visa impedir com a canalização que a água da chuva invada as residências.


Adil, disse ontem em matéria publicada aqui em Eu Falei, que a prefeitura, quando os tubos de quarenta milímetros necessários para fazer a canalização chegassem apenas faria no máximo trinta metros da obra e que o restante só seria feito se o loteador, Gério Porto, responsável pela venda dos terrenos, fornecesse o restante dos bueiros.

Horas após a matéria ser publicada, Roberto Porto, filho de Gério, fez contato com o Eu Falei para assumir a construção do loteamento feito segundo ele em seu nome, e repudiar a justificativa do secretário.

Para Roberto, Adil se equivocou ao dizer que cabe ao loteador dispor desse tipo de estrutura para só após vender os terrenos.

- O Por do Sol não é mais loteamento e sim um bairro. Há três ou quatro anos, antes de vender qualquer terreno, realizamos a doação das ruas à Prefeitura de Piratini, com isso ocorreu a transferência do que restava dispor em estrutura aos futuro moradores, como canalização para esgoto, ao poder público – explicou Porto que ampliou:

 - Não há nenhuma pendência. Cumprimos na época, todas as exigências feitas pela prefeitura, o primeiro órgão aprovar o loteamento para comercializarmos, ou seja, a estrutura para a instalação de água e luz e recebemos as autorizações que permitiam lotear. Garanto não haver nenhuma pendência já que o Ibama e a Fepan também concederam as licenças requisitadas -.

Roberto Porto concordou que as atuais leis para loteamentos mudaram as obrigações do loteador tornando-as são mais amplas, mas estas não existiam na época que eles lotearam a área. Ele  também opinou sobre de quem é a responsabilidade de concluir a obra dizendo que para ele quem deve fazer toda a canalização é do poder público municipal e jamais os moradores.




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