segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Em Piratini um apagão para ficar na história

Segunda-feira, 02 de setembro
Praça do Palanque às escuras, manteve famílias à espera da luz
Os dias 31 de agosto, 1º e parte do dia 02 de setembro serão lembrados de forma negativa pelos piratinienses talvez como o maior apagão da história e que isolou a cidade do restante do Estado.
De imediato, o balanço dos prejuízos é impossível calcular, mas, certamente o consumidor residencial da CEEE é o mais atingido ao ter alimentos perecíveis, principalmente à carne, perdidos devido à ausência por 35 horas.
Somam-se a estes, possivelmente numa proporção igual ou maior, aqueles produtores de leite que, na ausência da energia elétrica não alimentam os resfriadores do produto através de um gerador.
Escapam desta estatística os moradores dos bairros Padre Reinaldo, Santa Isabel, Calcário, parte dos residentes do Getúlio Vargas, da Avenida Perimetral, Avenida 6 de Julho e moradores dos arredores do Balneário Municipal. Sem luz por 12 horas, estes foram contemplados por uma manobra da CEEE para que tanto hospital quanto Corsan, situados nesta região urbana, não ficassem sem energia e, para isso, o abastecimento veio do Alimentador 4 de Pinheiro Machado.

Devido a queima de um transformador na Subestação 4 de Pelotas, O município ficou, assim como Pelotas e Canguçu,  as escuras a partir 22 h de sábado e teve o problema amenizado doze horas após quando a luz retornou faltando novamente uma hora depois se mantendo somente nos bairros e avenidas citadas.

Uma das maiores faltas de fornecimento dos últimos vinte anos foi sanada às 09:40 h desta segunda –feira deixando como saldo transtornos de toda ordem.
Quem necessitou sacar dinheiro ou pagar títulos nos caixas eletrônicos das agências bancárias encontrou as portas fechadas.

Brigada Militar e Polícia Civil trabalharam com deficiência devido ao sistema ficar inoperante ou prejudicado, não podendo nem mesmo oficializar ocorrências que serão registradas hoje.
Sem luz, sem sinal de internet e também sem sinal de telefonia celular, restou aos piratinienses apenas aguardar.

A Praça Inácia Machado da Silveira, o Palanque, devido ao calor que anuncia a próxima estação e também aos eventos iniciais da Semana da Pátria, foi o ponto de encontro das famílias que com a chegada da noite mesmo sem iluminação, permaneceram no local devido à falta de opções de lazer ou mesmo em casa.


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