Cadeira elétrica já foi a principal forma de execução |
Os americanos tem a pena de morte é adotada em 36 dos 50 Estados americanos
Imputar a quem comete crimes hediondos como estupros, assassinatos com requintes de crueldade ou execuções sumárias no passado a principalmente através da cadeira elétrica, já foi algo bem mais comum.
Os EUA sãoo país onde mais pessoas são executadas anualmente, hoje a maioria delas com injeção letal, apenas a República da China possui um número maior.
Entre 1973 e 2002, 7.254 sentenças de morte foram realizadas, levando a 820 execuções, 3.557 prisioneiros esperando para serem executados, tendo sido condenados por assassinato, 268 morreram de causas naturais ou suicidaram-se enquanto esperavam pela execução, 176 tiveram a pena comutada para prisão perpétua, e 2.403 foram soltos, novamente julgados e/ou resenteciados pelas cortes. Em 2004, foram realizadas 10 execuções.
Mas e no Brasil, essa forma drástica de punição daria resultados no combate e redução da criminalidade?
Nosso Código Penal é arcaico, nosso sistema carcerário é uma piada, e a corrupção navega tranquila por todas as esferas, inclusive a judiciária, o que obviamente aumentaria o risco de sentenças a inocentes. E não falamos dos déficits encontrados pela perícia técnica, primordial para provar ou desmentir a autoria de assassinatos, mas que no país atua sem a estrutura mínima em vários Estados.
Essa foi a pergunta da enquete que por uma semana os leitores do Eu Falei responderam.
Foram 386 participações e destas, 297, 76%, apontaram para a inserção da execução de criminosos nas leis brasileiras.
Os contrários somaram 89 opiniões, 23%.
Samir Vaz |
Samir Vaz, mesmo votando sim,disse estar surpreso com a proporção de quase três pra um, a favor da pena capital.
- É surpreendente como as pessoas mostram a sua verdadeira face quando o anonimato é garantido. E eu gostei da face que vi, sinto que ainda verei no tempo de vida que me resta, uma mudança no mundo, uma mudança pra melhor – publicou o leitor que justificou logo a seguir:
- Eu sou a favor da pena de morte em casos de tráfico de entorpecentes ao latrocínio, estupro seguido de morte e desvio de dinheiro – completou.
Vicente Iribarren se posicionou contra:
- Não sou a favor da pena de morte, e lamento o que acontece em outros estados, onde ela realmente está existindo sem nem memso julgamento. Vejam Rio e São Paulo e digam –me se são as balas perdidas que matam.
Celomar Silva também não concorda:
- Pena de morte num país como o Brasil ia servir só para matar incoentes e deixar quem realmente deveria estar morto andando livre pelas ruas. Isso no Brasil seria um desastre. Imagine se seu pai é acusado de algo injustamente, o que você faria para tentar inocenta-lo, sendo que ele tem pouco tempo de vida. Realmente no Brasil é impossível
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