Acabou o mistério e especulação que há semanas era o principal assunto em todos os seguimentos e ambientes da comunidade de Piratini.
Há poucos minutos o PMDB bateu o martelo e definiu a dupla que vai tentar interromper os três mandatos consecutivos do PSDB no comando da Prefeitura de Piratini.
Nem Luís Antônio Farias, o Alemão, nem o motorista de ônibus Daniel Morales como vice. Carlos Marion da Costa e Lizete Frizzo estarão à frente da sigla para o pleito que ganha às ruas em seis de julho.
Os nomes foram definidos na convenção municipal realizada na Cãmara de Vereadores durante esta tarde.
Carlos Marion, 67 anos é natural de Santa Maria e reside em Piratini há 43 anos. É farmacêutico bioquímico formado pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, e já foi vice- prefeito da cidade na gestão de Alemão ente 1993 e 1996.
Lizete Frizzo tem 66 anos, é natural de Caxias do Sul e mora em Piratini há 45 anos. Professora formada em letras e já ocupou as secretaria de Cultura e Educação e também foi diretora do Museu Histórico Farroupilha.
- Fui fundadora deste partido, inclusive presidente do PMDB. Sou uma apaixonada por nossa filosofia e por isso abracei essa caminhada junto com o Marion – declarou Lizete.
Questionado quanto à fórmula para fazer seu partido retornar ao poder, Carlos Marion respondeu:
- As administrações com o passar do tempo vão se desgastando e entendo que para o bem da democracia há uma necessidade de alternância no poder. Isso fortalece o processo democrático neste país e oportuniza que novas fórmulas e formas de trabalho sejam colocadas em prática -.
Marion comentou a parceria com Lizete.
- Sempre pensamos em ter uma figura feminina ao lado de qualquer administração pela potencialidade das mulheres como administradoras e a Lizete reúne tudo isso -.
A chapa foi eleita por unanimidade pelos filiados.
Caminhão descarregava parte da carga no momento do acidente
Sorte será a palavra mais pronunciada em 2012 por uma família que escapou de uma tragédia na noite de ontem na Rua 24 de Maio quando um caminhão Mercedes, Modelo 1113, invadiu a garagem da residência há no máximo dez metros de onde estavam três pessoas que residem na casa.
O fato ocorreu às 22:20 min quando Adriani Vaz Stark, a irmã Ana Paula e o marido Jackson Zinke, conversavam tranquilamente no cômodo localizado na frente da moradia.
- Eu ouvi quando o motor foi ligado, o som estava estranho e com isso foi possível perceber que algo estava errado. Comentei com eles (irmã e marido) dizendo: esse caminhão tá entrando aí. Quando percebi que era isso gritei pra se protegerem dizendo que um carro tava entrando na casa – recordou.
A garagem estava desabitada e nela apenas a moto de Jackson que por sorte não foi alcançada pelo choque.
Chovia muito no momento do fato e o veículo com placas de Canguçu estava estacionado cerca de 30 metros acima, em uma descida, para que seus ocupantes descarregassem bebidas em um bar.
Adriani tem noção que família escapou de uma tragédia
Segundo Adriani, a versão dada por um dos ocupantes à Brigada Militar é confusa, pois ele contou não ser o motorista e sim apenas o ajudante.
- O rapaz alegou que ele não estava dentro do caminhão, mas além de eu ouvir o motor sendo ligado, uma testemunha atestou que o viu sair correndo do bar e entrar no caminhão. Depois disse à polícia e ao proprietário da empresa que chegou mais tarde para retirar a carga, que o motorista de fato pediu pra ele descer o caminhão mais uns dois metros - contou.
Acrescentou que o proprietário da distribuidora de bebidas assegurou que vai arcar com os prejuízos da reforma da garagem que teve a fachada, o portão e parte da parede lateral destruída.
Por estar com a documentação atrasada o veículo foi apreendido pela BM e levado para um depósito de Canguçu.
Adriani comentou o grande susto sofrido pela família.
- A gente vê tanto isso na TV e quase sempre acaba em morte. Nós tivemos muita sorte -
A longa estiagem registrada em Piratini, cidade onde não caem fortes chuvas desde novembro, vem provocando uma mudança nos procedimentos realizados na água pela Estação de Tratamento da Corsan e o líquido que ao menos deveria ser insípido, inodoro e incolor, sem gosto, sem cheiro e sem cor, está com parte de suas características básicas.
A alteração já foi sentida por consumidores em todos os extremos da cidade e esta semana o morador do Bairro Getúlio Vargas, Arnaldo dos Passos, expos na imprensa seu descontentamento com o gosto salgado que sente ao beber o líquido.
- Todos os vizinhos estão com a mesma reclamação. Quando você bebe sente um gosto de sal e minha esposa disse que até as roupas, mesmo usando produtos para tirar o cheiro, estão ficando com o odor ruim. Aqui em casa usamos somente para lavar a louça e restante da limpeza, para nosso consumo estamos comprando e bebendo água mineral – contou o morador do BGV.
Arnaldo opina que a situação geográfica do bairro, mais baixo com relação ao restante da área urbana, pode estar influenciando neste sentido, o que não deve ser desconsiderado conforme as informações que obtivemos.
Segundo a gerente da CORSAN local, Jane de Castro Silveira, as alterações percebidas são ocasionadas pela estiagem prolongada, porque aumenta a formação de algas e faz com que a companhia adicione uma quantidade maior de produtos químicos à água, o que proporciona o gosto atípico
Daniel garantiu qualidade da água
Estivemos na estação de tratamento conversando com Daniel Dasso Gautério, agente de tratamento de água e esgoto e responsável pela estação, que ampliou a justificativa.
- Estamos no inverno tratando uma água com temperatura característica de verão. A estiagem impediu as enxurradas, situação que oportuniza uma limpeza natural da água nos levando a aumentar a adição de cloro e a mudança no padrão para quem a consome, que pode ser mais sentida em determinadas regiões da cidade e menos sentida em outras – explicou Daniel.
O agente assegurou que são realizadas duas coletas semanais para análise laboratorial e que os resultados asseguram os padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
- Garanto que toda água que sai daqui pode ser consumida tranquilamente pela população e que os produtos que colocamos não fazem mal à saúde –.
Até que demorou muito! Com essa frase a enfermeira do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Ana Júlia Reiznautt Gonçalves, 41 anos, resumiu bem mais que a queda sofrida e que a deixará acamada por alguns dias se recuperando dos ferimentos.
A exclamativa expõe e resumi uma situação crônica que parece não integrar a fila de projetos resolutivos dos poderes executivo e legislativo: a quantidade cada vez maior de cães famintos ou saudáveis vagando pelas ruas da cidade.
Ana Júlia caiu de sua moto na noite de ontem, logo após sair de sua residência na Luís de Oliveira Lessa, quando chocou-se contra um cão que atravessava a rua.
Com um significativo hematoma no olho direito, escoriações nas mãos e joelho, a enfermeira recebeu a reportagem do Eu Falei em sua casa e não conteve a emoção ao falar sobre o acidente.
- Até que demorou muito! Estou chateada, pois gosto muito do meu trabalho e agora tenho que ficar aqui deste jeito, com meu rosto deformado sem conseguir trabalhar. Alguém precisa tomar uma providencia porque eu não serei a única, sei de outros casos aqui mesmo na rua e vai continuar acontecendo – desabafou Ana.
O problema vem se agravando e a amenização vem da Ong Amigo do Bicho, que mesmo com escassos recursos e um espaço limitado diante da quantidade de animais recolhidos, realiza com frequência esterilizações de cães e gatos.
Como os animais que vagam, inclusive pelas avenidas centrais, (algo ilógico diante do tão apontado potencial turístico existente aqui), são transmissores de doenças, fica cada vez mais evidente a necessidade da intervenção do poder público com campanhas de conscientização dos proprietários dos animais e porque não posteriormente até mesmo punição, criação de um canil municipal e implantação de um programa de esterilização que permita o controle da natalidade.
Opinião:
A quantidade de reclamações diárias aos órgãos de comunicação com relação a animais soltos pelas ruas ocasionando acidentes e atacando pedestres, só não é maior que a falta de consciência dos proprietários que não abdicam do melhor amigo, mas não devolvem este sentimento na mesma proporção.
Os seres de quatro patas são irracionais portanto, nós, os donos, é que devemos ter o mínimo de responsabilidade ao criar um cão ou gato, o mantendo saudável, alimentado e preso em nossos domínios.
A transferência da responsabilidade ao poder público é bem mais cômoda do que dispor de um valor irrisório para esterilizar o bichinho.
Mas é claro que tanto a prefeitura quanto a Câmara de Vereadores também precisam intervir. E por favor: não use esse tema pra fazer políticagem como se cães soltos, assim como a quantidade absurda de esgoto a céu aberto existente aqui, fossem culpa da atual administração. Na verdade, criar canis, multar proprietários de cães, investir em castração e fazer esgoto, por ser esse último ponto uma obra que fica debaixo da terra e portanto não dá votos, nunca foi prioridade de nenhuma das administrações passadas e até que provem ao contrário (e quero que me provem), nem será das futuras.
Então vamos esperar que o tão sonhado e muito falado, mas nada além disso potencial turístico, nos deixe envergonhados ao testemunhar a singela quantidade de turistas pisando em titica de cachorro quando vierem ver nossas belezas.
Lá se vão dois meses em que a vacina que protege o organismo humano contra a popular Gripe A está disponível nos postos de saúde de Piratini, mas assim como ocorreu recentemente com a imunização da Poliomielite, o resultado novamente foi pífio.
Segundo apontam os dados fornecidos pela Secretaria de Saúde local, o índice registrado até o momento está muito abaixo do pretendido pelo órgão que ambicionava vacinar 4.400 pessoas, mas conseguiu alcançar apenas 2536 vacinados, o que representa 57% da meta.
- É um dos índices mais baixos registrados entre os municípios da região – lamenta a enfermeira da Secretaria de Saúde de Piratini, Fernanda Hernandes.
A profissional observou que as faixas ou grupos classificados como de risco, formado por profissionais de saúde, gestantes, crianças entre seis meses e menores de dois anos e idosos com idade a partir de sessenta anos, são os que menos procuraram os postos da Vila Nova, Cancelão e Central para receber a imunização que atualmente, ao contrário dos anos anteriores, também já protege contra a gripe comum e que no RS já causou a morte de nove pessoas.
- Quando abrimos a vacinação para a população em geral e para os doentes crônicos, houve uma procura mais ampla, mas agora só dispomos de estoque para o grupo de risco por estes estarem entre aqueles mais expostos ou que se contaminados pelo vírus terão consequências mais graves – informou.
Hernandes opinou sobre o motivo que entende ela é responsável pela pouca cobertura.
- Mais uma vez nos esforçamos, divulgamos a campanha na mídia, realizamos um chamamento para atrair e mostrar a importância da vacina às pessoas, mas novamente não surtiu o efeito esperado. Sentimos que há uma resistência entre os que deveriam ser os mais interessados – disse a enfermeira dando como exemplo mitos sem nenhuma comprovação científica.
- Muita gente acha que a vacina causa efeitos colaterais e até mesmo o aparecimento da gripe, o que não é verdade, pois não há contraindicação. O que pode ocorrer é uma coincidência: o vírus já está no organismo e se manifesta naturalmente, mas como alguns fizeram a vacina acabam associando – explicou, concordando que se a imunização fosse maior haveria uma redução nas internações e complicações das doenças respiratórias nesta época.
O caráter social e solidário da emissora de rádio local que preza por sua comunidade, esteve em evidência ontem, terça-feira , quando o comunicador Darlan Pereira e o gerente da Rádio Nativa, Maico Joanol realizaram a entrega dos agasalhos, calçados e cobertas arrecadados pela rádio que tinha como objetivo, colaborar na Campanha do Agasalho 2012, ao Centro Espírita Amigos de Jesus.
A doação é uma parte significativa do que a empresa tem recebido de pessoas da comunidade após lançar em sua grade de programação uma campanha publicitária com o intuito de sensibilizar os munícipes a ajudar as famílias que durante o inverno ficam sem proteção para enfrentar as baixas temperaturas do estado.
- Todos os anos nós recebemos e encaminhamos para entidades este tipo de donativo,mas neste, aumentamos nosso foco e com isso conseguimos ampliar as doações - explica Maico joanol.
Ele conta que a intensificação partiu de um pedido em particular.
- Um dia estive na rádio uma moradora da zona rural pedindo ajuda porque passava frio. Contou que seus filhos dormiam bem próximos um do outro para tentar se aquecer. Percebemos com isso que muitos poderiam estar na mesma situação – recordou.
Margarete Luçardo, diretora do Departamento de Serviço de Assistência Social, orgão do Centro Espírita, destacou a importância dos donativos encaminhados pela emissora.
- E primordial, pois ira ajudar as pessoas que passam frio. Só quem vive essa situação sabe a importância desta ajuda. Nós temos conhecimento de famílias que vão para cama tarde da noite para aproveitar o fogo acesso em casa e assim fugirem do frio, já que não possuem um cobertor para se cobrir. É uma situação lastimável – relata.
A distribuição ocorre a cada quinze dias no próprio centro. Antecede adistribuição, a seleção e conserto das peças doadas aos carentes.
- Se alguém necessitar antes dos dias previstos para a doação, podemos procurar que atendemos imediatamente – garante Margarete.
No que diz respeito ao Partido dos Trabalhadores, estava tudo certo, ou seja, o PT não vai se somar ao PMDB na disputa da Prefeitura de Piratini e também não lançaria candidatos à chapa majoritária. Estava, não está mais, pois os petistas voltaram a debater este assunto.
A convenção do partido que busca e trabalha para ocupar um espaço de destaque na política piratiniense foi realizada no último final de semana e voltou a deixar em aberto os rumos que irão tomar.
Agora, segundo informou com exclusividade ao blog Eu Falei o presidente da sigla, Gabriel Barcelos Nunes, (foto), o comando municipal optou por aguardar a decisão do PMDB, que realiza sua convenção municipal neste sábado na Cãmara de Vereadores, em oferecer ou não resistência a chapa da situação formada por Vilso Agnelo e Vitor Ivan Rodrigues.
- Decidimos esperar o resultado da convenção deles e se decidirem por não lançar candidatura para prefeito e vice, nós vamos sim lançar a nossa, pois chapa única não colabora para a democracia - opinou Nunes.
A informação um tanto distorcida se espalhou rápido deixando as demais forças políticas ouriçadas na cidade.
Boatos dão conta de que o PT estaria com duas atas prontas, mas nenhuma assinada, aguardado para se somar ao PMDB na disputa, o que nas entrelinhas da entrevista feita por telefone se mostrou sem fundamentação.
- Não é certo que teremos candidatura própria, mas é certo que estaremos sozinhos, não vamos coligar com ninguém - afirmou o presidente do PT local.
A temporada da boataria está aberta, mas a possibilidade do PMDB não ter candidatos para compor a majoritária é mínima.
Tudo isso acaba sábado, as 17h00hs, quando será finalizado o ato que deve homologar Marion Costa como candidato a prefeito. Mas e o seu vice? Nada ainda de fundamento vazou na mídia.
Opinião- Por falar em boato, o de hoje é que o vice de Marion será o advogado Daniel Vargas de Farias candidato a deputado federal nas últimas eleições e que tem raizes em Piratini.
Claro que eu vou ter que contribuir para o disque me disque.
Por ocasião da reunião ocorrida em maio em Porto Alegre com o secretário de infraestrutura e logística, Beto Albuquerque, sobre a construção da nova Ponte do Costa, eu presenciei um café político entre Daniel e o vereador Claudio Dias, liderança do PMDB local.
O prefeito Vilso Agnelo que participou da comitiva, ao passar pelo local não resistiu e, em tom descontraído disse: - O Claudinho tá acertando o candidato deles -
Nos últimos dois anos a influencia da imprensa piratiniense na solução de pequenos, médios e até crônicos problemas urbanos é inegável. Um trabalho reconhecido pela comunidade que nem sempre quando busca ajuda encontra amparo no poder público.
O Rádio Repórter, unidade de rua da Nativa FM, é um dos mecanismos mais eficientes neste sentido. A seguir, o Blog Eu Falei, uma versão escrita da reportagem itinerante que também começa a se destacar neste sentido.
Um esgoto pluvial que escorre há cerca de um ano e indigna moradores residentes parte central da Rua Sete de Setembro, começou a ser solucionado nesta segunda- feira depois do pedido de ajuda da moradora Denize Segatto, uma das atingidas como o odor fétido exalado pela água que escorre da tubulação de duas casas por cerca de quarenta metros da via até empossar em frente ao portão da reclamante.
- Quando entro de carro levo toda essa sujeira pra dentro de casa. Como um esgoto vai passar em frente à casa das pessoas, e no verão como será? Questionou a empresária ao pedir ajuda ao Eu Falei, prometendo organizar junto aos demais moradores descontentes pela água suja e de esgoto, originária de um cano instalado por baixo da calçada até desaguar em via pública.
A reportagem procurou Tatiane Lucas, proprietária de uma das residências responsáveis pela situação, que se mostrou ciente do transtorno causado aos vizinhos pelas sobras da lavagem de roupas e piscina e também da água que ela não permite acumular em seu quintal quando chove e é liberada pelo encanamento instalado de forma equivocada prejudicando os demais.
- Não sei o que diz a lei, mas vou primeiro procurar a prefeitura pra saber o que pode ser feito, mas prometo tomar as providencias em breve – garantiu Tatiane e assim o fez. Nesta manhã, pedreiros já trabalhavam na solução, cortando parte da calçada pra realizar um desvio no encanamento que permita o escoamento do esgoto para uma caixa coletora.
Há um ditado que diz: "o que sai da boca não volta mais". Hoje em rádio, 90% do conteúdo que vai ao ar é ao vivo, o que mantém os profissionais ao microfone sempre numa linha tênue para não cometer deslizes previstos e punidos pelas leis vigentes.
Em período eleitoral, as possibilidades de erros são aumentadas pelo “isso não pode”, tal a quantidade, até absurda de impedimentos previstos pela lei, que limita de forma significativa não só radialistas, mas os profissionais de imprensa como um todo.
Esse foi o tema do Seminário Eleitoral promovido pela Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão, AGERT e Sindirádio na sexta-feira, em Canguçu, onde a Nativa FM marcou presença.
Auditório se manteve lotado
O evento ocorreu no auditório da Câmara de Vereadores e objetivou dar conhecimento aos órgãos de comunicação e linear a atuação de seus profissionais e, teve presenças jurídicas importantes como o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RS, desembargador, Gaspar Marques Batista, sua vice, Elaine Raisem Macedo e do secretário da Corregedoria Regional do Tribunal, Josemar Riesgo.
Com a legislação eleitoral em debate para um auditório repleto e eclético formado por políticos, jornalistas e empresários, questionamentos, dúvidas e esclarecimentos pautaram horas de discussão.
Alexandre Gadret, diretor da Rede Pampa de Comunicação e presidente da AGERT que na foto acima aparece junto a Ildomar Joanol, diretor da Nativa FM Piratini e Hermes Ribeiro, Rádio Liberdade AM, definiu a importância da imprensa no processo que tem início de fato no próximo mês, onde o teto das multas aplicadas por erros é de vinte mil e oitocentos reais.
- A Legislação Eleitoral e um tema delicado e isso nos mostra que a responsabilidade de comunicar e, comunicar bem, impacta no processo eleitoral. Este valor de multa pode comprometer a saúde financeira de uma empresa. Em caso de reincidência o valor dobra, podendo atingir 106 mil reias – alertou Gadret, destacando ainda que preparar os profissionais de imprensa para períodos diferenciados como o eleitoral tem sido uma missão da AGERT aos seus filiados e essas ações reduziram drasticamente o número de infrações.
A desembargadora Elaine Macedo, falou da participação dos diversos segmentos da sociedade durante todo o pleito, mas destacou o papel da imprensa para a manutenção da democracia.
- Não há democracia se não tivermos uma imprensa livre, mas também é imprescindível que ela atue com responsabilidade e sob a ordem jurídica, cumprindo as ordenações. Sabemos o quanto uma eleição implica em conflitos de interesses, mas o que se busca acima de tudo é sacramenta-la de forma democrática - disse Elaine.
Josemar Riesgo (foto), que palestrou no evento focando o comportamento dos gestores públicos que objetivam a reeleição, disse que quanto mais a justiça esclarece e auxilia os meios de comunicação, menos há registros de ocorrências neste sentido, inclusive para os que pleiteiam os cargos.
- Aproximar os órgãos é fazer uma eleição segura, dar garantias e cumprir prazos. As regras gerais permanecem, mas ampliações se renovam a cada pleito -.