Segunda-feira- 27 de março de 2017
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| Descarte é feito em excesso e em dias em que não há coleta |
Na avenida principal o bairro Sinuelo uma televisão que certamente mais ocupava espaço do que servia como lazer em uma residência, aguardava a incerta passagem dos responsáveis pela limpeza urbana no município. A arcaica tevê de tubo chamou tanto à atenção de quem passava quanto as dezenas de sacolas de lixo doméstico depositadas em uma lixeira comunitária.
A metros dali, uma explícita placa onde está escrito: “Proibido colocar lixo neste local’’, foi ignorada e novamente o recipiente para este fim transbordava para a farra de quatro ou cinco cães.
Nossa reportagem flagrou essa situação corriqueira no Sinuelo, mas em se tratando de bairros há raras diferenças.
A coleta de lixo é extremamente deficitária e, até mesmo no cartão de visitas do município (área central) onde a limpeza é realizada três vezes por dia, é preocupante devido à ausência de consciência de quem lota as lixeiras ali instaladas em dias que não há recolhimento como, por exemplo, o final de semana.
O prefeito Vitor Ivan Gonçalves é taxativo quando questionado sobre a qualidade do serviço:
- Nossa coleta é ruim-
Com os dois caminhões fabricados e comprados para este fim parados à espera de peças de reposição, um deles com o motor fundido, a saída, admite o prefeito, foi colocar duas caçambas para coletar.
Vitor concorda que a estrutura à disposição não é suficiente, mas que há uma série de problemas que norteiam esse contexto. O principal deles é exatamente a referimos acima: a educação de quem descarta os resíduos.
-Quem suja a cidade não é a prefeitura e sim nós, cidadãos. Se não mudarmos essa realidade será sempre uma luta desumana já que são oito funcionários para recolher o lixo produzido por dez mil pessoas na área urbana – disse o prefeito.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
email:naelrosa@nativafmpiratini.com
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