quinta-feira, 30 de março de 2017

Mulher de Lasier registra queixa contra senador

Quinta-feira, 30 de março de 2017
Casal está em processo de separação

A mulher do senador Lasier Martins (PSD-RS) prestou queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), em Brasília, onde afirmou ter sido agredida durante uma discussão na última terça-feira. O caso foi divulgado nesta terça-feira (29) pelo jornal Correio BrazilienseRádio Gaúcha confirmou com Janice todas as informações prestadas à polícia. Ela acusa o parlamentar de lesão corporal e injúria, e diz que esta não foi a primeira vez que sofreu agressões de Lasier.
"Foram pelo menos duas brigas muito feias. Ele me humilhava na frente da minha filha. Eu ainda estou com hematomas no corpo", contou a jornalista aos prantos. "Ele dizia que eu não era mulher para estar em Brasília". Janice também realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). 
Contatado pela Gaúcha, o senador Lasier Martins negou a agressão e disse que "está sendo vítima de uma chantagem".
"Ela quer tirar o máximo de proveito com esse fato. Tenho testemunhas, a nossa empregada doméstica, outros funcionários são testemunhas do comportamento violento dela", afirmou.
Janice e Lasier Martins estão em processo de separação. No depoimento à polícia, a jornalista afirmou que o marido é um homem "violento e agressivo". Ela afirma que sofreu chutes nas pernas e que segurava um porta-joias no momento da briga. Janice contou à Gaúcha que no momento da discussão, teve a mão pressionada contra o acessório, o que provocou ferimento com sangue. 
O senador deu outra versão para o fato: "Ela tentou me agredir (com o porta-joias) e errou. Quando errou, ela acabou machucando a mão. Ali foi o ferimento, que ela tentou aumentar", disse Lasier.
A advogada de Janice, Renata França disse que vai aguardar a conclusão do inquérito policial para dar mais detalhes sobre o que ocorreu. Ela afirmou que orientou sua cliente a procurar a delegacia para denunciar a agressão.
"Há um bom tempo que ela tem passado por uma violência emocional e que chegou à violência física. Ela foi à delegacia a meu pedido, porque ela não queria. Mas as coisas foram se intensificando. Eu disse que ela precisava fazer a ocorrência, porque isso não para", afirmou.
Embora a queixa tenha sido prestada à Polícia Civil, a investigação terá de ser remetida à Procuradoria-Geral da República por conta da prerrogativa de foro. Segundo fontes consultadas pela Gaúcha, a polícia não tem competência para apurar o caso por se tratar de um parlamentar. Sendo assim, será remetido à PGR e, posteriormente, poderá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Com as informações: Rádio Gaúcha


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