Sexta-feira-15 de janeiro
Hospital de Piratini é referência para municípios da metade sul |
Diante da crise que castiga o Estado e que provoca a falência do sistema público de saúde o que causa o fechamento em série de hospitais devido ao não repasse de verbas estaduais, a população de Piratini além de ficar preocupada passou a se questionar até quando os serviços prestados pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição não serão atingidos.
Ao responder este questionamento o diretor Laerto Farias afirma que o segredo para que a entidade começasse o ano com os 132 leitos ativos e os 137 funcionários com o salário e décimo terceiro em dia, é o planejamento que norteia as ações do hospital.
- Trabalhamos de forma planejada e com uma sobra que nos permite ficar até dois meses sem receber os repasses – garante Farias.
Ele informa que o Estado deve algo em torno de um milhão e quatrocentos mil reais à entidade, montante referente às seis especialidades conquistadas pelo hospital que proporciona atender pacientes de praticamente todos os municípios da metade sul.
- Essas especialidades deveriam ser o que nos dá sustentação, mas como o governo além de não pagar os meses de novembro e dezembro, também deve entre 40 e 60% de meses anteriores, precisamos usar o que tínhamos em caixa – destaca.
Vendo os recursos chegarem ao fim, o diretor se mostra otimista e diz acreditar que o pior da crise já passou.
- Nossa reserva é para dois meses, então até março dar para ir levando, mas, após isso não haverá milagre, pois, não há no Brasil hospital que suporte ficar sem receber mais que dois meses. Acredito que o pior já passou e vamos voltar a receber em dia– encerra.
EmoticonEmoticon