sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Briga leva mãe a aguardar na porta de escola

Sexta-feira- 04 de dezembro de 2015
Temendo novas agressões, mãe aguarda filha na porta da escola
Uma briga entre três alunas do Instituto de Educação Ponche Verde ocorrida na manhã da quinta-feira, 03, em frente a Estação Rodoviária ao final do turno escolar, foi responsável por uma cena inusitada durante a manhã de hoje. Temendo que a filha de 14 anos fosse novamente agredida pelas colegas de instituição, a mãe, Ruthe Lopes Cardoso, 34 anos, ficou durante quatro horas em frente ao portão do educandário.

Ruthe conta que é a terceira vez essa semana que deixa seus afazeres para esperar a saída da filha ao termino da aula.

- O dia em que eu não vim bateram nela – conta a mãe, relatando ainda que a menina já vinha sofrendo ameaças, inclusive por uma das mães das agressoras.

- Na semana passada um grupo de meninas perseguiu minha filha pelas ruas e, em frente ao colégio, uma das mães das garotas também a ameaçou – acusa.

A confusão tem origem em grupo no WhatsApp onde as participantes trocavam acusações, o que, segundo a direção do Ponche Verde, ocorre fora do horário das aulas.

- Tanto a briga, como as conversas pela rede social, ocorreram fora dos limites e horário escolar. Não podemos intervir – entende Lúcia Corral, diretora do colégio.

Temendo que às agressões continuem, além de de tentar garantir a segurança da filha junto à escola, a mãe também buscou sem sucesso auxílio para o caso junto à Brigada Militar e a Promotoria de Justiça.


- Eles alegaram que nada podem fazer no momento, assim, vim para a porta do colégio, pois, como vou trabalhar sabendo que até mesmo a mãe de uma das agressoras incentiva a violência? – questiona.


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