Terça-feira-28 de abril
Taxista teve uma arma apontada para a cabeça durante todo o tempo |
O jovem pediu que René o levasse até o bairro Padre Reinaldo e, chegando lá, requisitou que o deixasse em frente a um conhecido bar.
- Ele pagou os R$ 7.00 cobrados pela corrida com as notas muito dobradas e, enquanto eu as desdobrava, um terceiro elemento surgiu e encostou o revólver na minha cabeça anunciando o assalto – relembra o taxista que está na profissão há 22 anos e nunca havia passado por situação semelhante.
Ele conta que o passageiro retomou o valor da corrida e que o outro assaltante embarcou no banco traseiro mantendo a arma apontada pra sua nuca.
- A partir daí começaram a pedir mais dinheiro, acharam a carteira e o celular e também, tomaram. Fizeram-me circular mais um pouco por dentro do bairro e depois fugiram – conta.
Questionado se pensou em reagir em algum momento, o taxista disse que tinha um plano em mente.
- Se eles me levassem para a BR imaginei o que ia acontecer comigo, então, como sentia o cano do revólver roçar no meu cabelo, pensei em dar o bote na arma para tentar desarma-los mais fique com medo de errar – encerra.
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