Segunda-feira-02 de março
A corrida agora é para garantir ao meno um botijão de gás |
Diante da crise de abastecimento em Piratini provocada pelo protesto dos caminhoneiros em rodovias, sejam elas de responsabilidade do Estado ou da União, o novo fator a ser acrescentado é o gás de cozinha.
A reserva existente nos postos de venda já se encaminha para o final e a desobstrução dos pontos de protestos pela Força Nacional de Segurança anunciada ontem, não passou de uma ilusão já que nesta segunda-feira 40 novos pontos surgiram impedindo a passagem de caminhões.
Na tarde de hoje, quem tinha um botijão vazio e de reserva em casa, correu para não ficar sem o produto.
Quanto à gasolina e o diesel, as duas cargas que conseguiram chegar ao município na semana passada, uma delas no sábado e que ocasionou uma fila quilométrica e até confusão, foi suficiente apenas para algumas horas e a quantia colocada nos tanques foi restringida pela direção da abastecedora localizada na Borges de Medeiros, começando em R$ 80.00 e terminando em R$ 30.00 por veículo.
Preocupante é também a situação da frota da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o secretário Vitor Ivan Rodrigues, a prioridade são as ambulâncias, Samu e também as que realizam os deslocamentos de pacientes para outros municípios.
- O que temos é o que está no tanque da cada ambulância e uma reserva de 200 litros destinada para nós em um dos postos. Acredito que isso seja suficiente para uma semana, tempo que, em minha opinião, tudo deve se normalizar – disse Rodrigues.
Na fila de decisões a serem tomadas de quem, em casos que não são de emergência podem se deslocar para Pelotas, por exemplo, estão os pacientes da oncologia que necessitam fazer aplicações de radio e quimioterapia semanalmente.
Internamente, serviços prestados pelo Caps e aos PSF do Bairro Cancelão já foram atingidos.
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