Terça-feira- 24 de fevereiro
Autor do projeto prometeu cobrar providências inclusive da prefeitura |
E se extinguiu o prazo de 120 dias previsto para que as agências bancárias de Piratini instalassem seu sistema de vídeo monitoramento interna e externamente, não só a fim de proteger seus usuários ou permitir à polícia identificar integrantes de quadrilhas de assaltos a bancos se for o caso, mas, também para colaborar na segurança pública da cidade como um todo, ao flagrar responsáveis por delitos cometidos contra residências e comércio central.
Os quatro meses de prazo integram o Projeto de Lei 154/ 2014, onde o texto do autor Sérgio Castro, PDT, obriga as instituições financeiras do município disporem deste tipo de mecanismo.
Como já se esperava, o Banrisul, onde se identificou o maior problema por não ter nenhuma câmera, nada fez neste sentido. Em uma reunião na terça-feira, 24, a gerência do Banco do Brasil que possui somente o sistema interno, pediu mais prazo. Tudo certo mesmo somente com o Sicredi e com a Cooperativa Crehnor.
Mas, na sessão ordinária desta semana, o autor esbravejou seu descontentamento com o não cumprimento do que reza a lei e, e alto e bom tom, prometeu dar continuidade à cobrança, inclusive, não aliviando a prefeitura, responsável pela fiscalização.
- Não vou deixar barato. Vou até às últimas consequências para que o aprovado de forma unânime na casa seja cumprido. Fiscalizar é competência do município e quanto a isso vou ficar atento – prometeu Sérgio Castro, ciente de que, tanto quanto fazer a lei ser cumprida, o desafio está em levar à prefeitura cumprir sua obrigação. Mas ele lembra:
- A partir desta semana, são 16 mil reais por dia para quem não se adequar, pois o prazo já expirou- completa.
Pelas contas do vereador, o custo para a implantação de um sistema mediano está na casa dos cinco mil reais, o que é irrelevante diante do lucro dos bancos e de sua obrigação em inclusive, dar segurança aos seus correntistas.
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