Quarta-feira- 17 de dezembro
Marcial Guastucci reproduziu a denúncia recebida pela rede social |
Um erro, que, garante o envolvido foi involuntário e por desconhecimento das leis, virou caso de polícia mesmo que o delegado Maurício Sampaio tenha se recusado a falar sobre o assunto.
O fato se deu na tarde da terça-feira, 16, a partir de uma nova denúncia feita pelo opositor Marcial Guastucci, PMDB, na sessão ordinária da Câmara de Vereadores.
Ildefonso Madruga, um popular mestre de obras reconhecido por sua eficiência e honestidade na comunidade e no meio da construção civil, foi apontado por Marcial ao ser acusado de desviar funcionários do município em horário de expediente para trabalhar na confecção de uma lage em uma obra particular na Rua Davi Canabarro, centro da cidade.
Ocorre que Idelfonso, há quatro meses foi contratado com mais 30 funcionários, entre eles 20 pedreiros, para dar andamento na escola de educação infantil do bairro Vila Nova, obra até então paralisada devido à falência da empresa que realizava os trabalhos.
O projeto para as contratações foi aprovado no legislativo e para o mestre de obras era pago um salário de R$ 6.330,00.
A denúncia da irregularidade partiu de um dos contratados que, por não concordar em atuar na obra particular, publicou a situação na conta que o vereador possui na rede social, dando o endereço do local onde fato acontecia naquele momento.
Segundo o parlamentar, informada a Polícia Civil foi com seus agentes até o local e registrou a possível irregularidade com imagens. O delegado Sampaio também visitou posterior a isso, as obras da escola onde não teria encontrado ninguém atuando.
Na manhã desta quarta-feira, nossa reportagem buscou uma manifestação do prefeito Vilso Agnelo que ficou reunido por mais de uma hora com o mestre de obras. Indagando ao final da reunião, Agnelo disse que não se manifestaria sobre o caso.
O que diz o mestre de obras.
Por telefone em exclusiva ao Eu Falei, Ildefonso conversou conosco por cerca de dez minutos e logo informou que havia se demitido do cargo por achar que o caso ganhou uma evidência desnecessária e absurda.
- A denúncia foi feita por gente mesquinha e sem fundamento. Não agi de má fé. Há cerca de uma semana levei oito funcionários pagos por mim para fazer uma lage na obra da prefeitura. Quando isso ocorreu ninguém comentou, mas, agora que fiz ao contrário, desloquei oito da prefeitura para me ajudar, sem maldade e sim por desconhecimento de que não poderia compensar o que eu havia feito antes, tudo isso acontece. Pedi demissão, pois, aceitei a função não pelo salário que ela representava e sim, porque queria ver a obra ter andamento – justifica Madruga.
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