quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Daniel volta a reclamar condições do ginásio

 Quinta-feira- 27 de novembro
Redes furadas e iluminação precária estão entre os apontamentos do parlamentar
O vereador Daniel Morales de Moura- PMDB há exemplo do que já havia feito no primeiro trimestre deste ano, voltou a expor a precária situação do Ginásio Municipal para a prática do futsal.

Na sessão da terça-feira o parlamentar teceu duras críticas ao executivo a quem acusou de descaso com a estrutura locada para treinos entre segunda e sexta-feira ao valor de aproximadamente R$ 30.00 para 60 minutos de uso.

De fato a situação é delicada. Entre as reclamações de Daniel está à iluminação, onde das 24 lâmpadas que ficam sobre a quadra apenas oito funcionam, o que não é suficiente para garantir uma visualização condizente com a necessidade dos atletas.

Entre os demais problemas citados no requerimento que encaminhou ao prefeito Vilso Agnelo pedindo providências, o vereador se refere ao piso que, em alguns locais dentro das quatro linhas tem o chamado parquet solto e às redes, não só das goleiras, mas também as que cercam a quadra, apresentando furos em vários pontos e o sistema hidráulico dos banheiros também afetado pelo desgaste.

Mas não é apenas isso. Em dias de chuvas fortes e constantes, goteiras encharcam o revestimento em madeira que se torna uma armadilha para sujeita a proporcionar uma queda perigosa.
- Paga-se quase 30 reais para o uso e a prefeitura nos oferecer aquelas condições entendo ser uma falta de atenção do executivo. Não é possível praticar um esporte de qualidade diante dessa situação vergonhosa que é a falta de manutenção. Se você compra horário para o turno da noite joga na penumbra - reclama o edil.

Ao rebater as reclamações, Diego Espindola, secretário de cultura, turismo, desporto e lazer, disse que, infelizmente, não será possível fazer um investimento no ginásio neste momento, uma vez que já nos mês de fevereiro do ano que vem, ele terá grande parte de sua estrutura alterada, inclusive a iluminação e a área que abriga os banheiros. O motivo são as adequações exigidas pelo Corpo de Bombeiros para que o local volte a receber eventos de grande público, como por exemplo, a semana farroupilha.
- Consertar tudo agora e, em fevereiro novamente desmanchar, seria gastar dinheiro público de forma irresponsável – sintetiza Espindola.



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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sérgio Castro não descarta interromper ERS 265

 Quarta-feira-26 de novembro
A situação dos três grandes entraves para alavancar, por exemplo, o desenvolvimento turístico de Piratini, voltou à pauta da sessão legislativa realizada na terça-feira, 25.
Através do pedetista Sérgio Castro, Ponte do Costa, ERS 702 e ERS 265, este último no trecho que liga o município a Canguçu, novamente compuseram a pauta do vereador.
O parlamentar lembrou que recentemente esteve reunido com a direção regional do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens- DAER, responsável pela manutenção dos acessos asfálticos ou ainda de chão batido no estado.
Quanto a ERS 702, o vereador lembrou que há ainda um trecho não concluído e que necessita principalmente da pintura de sinalização.

Já sobre a Ponte do Costa, que integra a estrada em questão, disse que o teor da reunião foi quanto ao impasse que se estabeleceu na Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística e que impediu o prosseguimento dos trâmites após a abertura da licitação.

- Estive pessoalmente tratando desses assuntos e, sobre a construção da nova travessia, ouvi que o valor para a obra já está assegurado, mas, a questão são os novos parâmetros dos acertos técnicos para a plataforma e construção –externou o vereador.

Sobre o problema do momento, a ERS 265, estrada que atingiu um patamar negativo nunca antes visto devido a ausência de manutenção, o que cancela inclusive a linha de ônibus quando as chuvas são significativas, Castro disse ter ouvido na reunião com a gerência que o problema está concentrado na liberação ambiental de uma cascalheira dentro dos limites de Piratini, e de onde será extraído o cascalho para refazer a base da estrada.

Ele falou sobre os contatos com os moradores dos trechos e que estes  não afastam a possibilidade de um protesto mais contundente.

- Na ERS 265 apenas se deu inicio a um trabalho de recapeamento que foi logo paralisado. Entendo que devemos dar um pouco mais de tempo ao DAER devido a esse impasse com relação à cascalheira, mas, se não houver logo uma solução sou favorável a um protesto que impeça o tráfego na estrada, ação que já conta com a simpatia de muitas pessoas e empresas que se sentem prejudicadas – disse o pedetista.
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Samu quer prédio do DAER para ser a nova base

Quarta-feira- 26 de novembro
Atual base do serviço não atende ao exigido pelas normas técnicas
Começou na terça-feira, 25,  com o empenho dos integrantes do Samu, um movimento que busca atrair o máximo possível das forças vivas do município para convencer o Estado a ceder o prédio localizado Avenida 06 de Julho e  que abriga as instalações do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens – DAER, para transforma-lo na nova base do serviço de emergência que hoje funciona com limitações na Rua 15 de Novembro, junto ao Posto Central de Saúde.

As ações com esta finalidade começaram pela Câmara Municipal de Vereadores que recebeu um documento das intenções entregue ao vereador Gilson Gomes do PP.

Conforme explicou mais tarde a Responsável Técnico do SAMU em Piratini, Fernanda Ávila Weirich, o pedido junto ao estado é para que o serviço no município seja prestado atendendo às normas da Regulação Nacional do SAMU, o que no atual prédio é impossível.
- É exigido que tenhamos  acomodações para homens e mulheres, também sala de descanso, cozinha, sala de estar, banheiro com chuveiro, almoxarifado para armazenar o material e uma sala para a higienização do material usado nas ocorrências – detalha Weirich.
Ela disse ainda que o prédio pretendido tem uma rampa, outra obrigatoriedade para que a ambulância seja lavada da forma adequada.
- Ali também tem uma garagem onde a ambulância, que deve permanecer em uma área coberta, pode ser acomodada, o que não ocorre atualmente – amplia.

Fernanda entende que se o objetivo for alcançado, a nova casa precisará ser também adequada, mas, está mais próxima do que reza a cartilha da regulação do que a atual.
- Entendemos que para as alterações necessárias basta um mutirão junto à comunidade- conclui.



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Deputados gaúchos votam aposentadoria especial

Quarta-feira-26 de novembro

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou nesta terça-feira (25) projeto de lei que cria um plano especial de aposentadoria para os deputados estaduais. O texto proposto pela Mesa Diretora permite que os parlamentares se aposentem com o salário integral, de R$ 20 mil. O placar da votação foi de 29 a 14. Eram necessários 28 votos para que o projeto fosse aprovado.

O projeto de lei define que os deputados vão ter que contribuir com 13,25% do salário. O Legislativo complementará pagando o dobro, outros 26,5%. Hoje, os deputados fazem parte do regime geral do INSS, cujo teto da aposentadoria é de R$ 4,3 mil.

O presidente da Assembleia Legislativa diz que o projeto tem um impacto previsto de R$ 600 mil por ano. Segundo Gilmar Sossella, o Parlamento fez a sua parte nos últimos dez anos em termos de redução de custos.
"Reduzimos a despesa da Assembleia em 45%. Reduzimos diárias, que não são reajustadas há 10 anos. Fizemos economia com contratos. Tomamos muitas medidas amargas de enxugamento. O Legislativo foi o poder que mais contribuiu", defende Sossella.

Para se aposentar com o vencimento integral, o deputado precisa ter 35 anos de mandato e 60 anos de idade. Quem não atingir esses anos, poderá requisitar benefício proporcional.
"A Assembleia fez justiça Hoje. Como os demais poderes, ficamos na mesma condição que funcionário públicos estaduais. E isso com a nossa própria contribuição. Se alguém quiser aproveitar os mandatos anteriores, vai ter que buscar recursos para integralizar o tempo de serviço", diz o deputado Adolfo Brito (PP), que votou favoravelmente.

A bancada do PT foi a única a votar em bloco contrária à aprovação. Para o deputado Raul Pont (PT), a aprovação abre precedente para outras casas legislativas.
"Não tenho dúvidas. Nas grandes cidades, as Câmaras de Vereadores vão discutir. Se um deputado pode, por que um vereador não pode? Toda a desigualdade e todo o privilégio acabam criando mau exemplo", diz Pont.

O valor do impacto final do projeto pode alterar, dependendo de quantos futuros inativos e pensionistas a Assembleia tiver. O projeto vai agora para o governador Tarso Genro, que poderá sancionar, vetar ou não se manifestar. O prazo é de 15 dias.
Veja os votos dos deputados estaduais
Partido
Parlamentar
Voto
PT
Adão Villaverde
Não
PT
Aldacir Oliboni
Não
PT
Altemir Tortelli
Não
PT
Ana Affonso
Não
PT
Daniel Bordignon
Não
PT
Edegar Pretto
Não
PT
Jeferson Fernandes
Não
PT
Marisa Formolo
Não
PT
Nelsinho Metalúrgico
Não
PT
Raul Pont
Não
PT
Stela Farias
Não
PT
Valdeci Oliveira
Não
PMDB
Alexandre Postal
Sim
PMDB
Álvaro Boessio
Sim
PMDB
Edson Brum
Sim
PMDB
Gilberto Capoani
Sim
PMDB
Giovani Feltes
Sim
PMDB
Márcio Biolchi
Sim
PMDB
Maria Helena Sartori
Sim
PMDB
Nelson Harter
Sim
PP
Adolfo Brito
Sim
PP
Ernani Polo
Sim
PP
Frederico Antunes
Sim
PP
João Fischer
Sim
PP
Pedro Westphalen
Sim
PP
Silvana Covatti
Sim
PDT
Ciro Simoni
Sim
PDT
Gerson Burmann
Sim
PDT
Marlon Santos
Sim
PDT
Vinicius Ribeiro
Não
PTB
Aloísio Classmann
Sim
PTB
José Sperotto
Sim
PTB
Luis Augusto Lara
Sim
PTB
Marcelo Moraes
Sim
PTB
Ronaldo Santini
Sim
PSDB
Adilson Troca
Sim
PSDB
Elisabete Felice
Sim
PSDB
Jorge Pozzobom
Não
PSDB
Zilá Breitenbach
Sim
PSB
Miki Breier
Sim
PPS
Paulo Odone
Sim
DEM
Paulo Borges
Sim
PCdoB
Raul Carrion
Sim
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Seminário sobre violência doméstica lota SRP

Terça-feira- 25 de novembro 
Público, a maioria feminino, esteve atento às palestras sobre o tema
A discussão sobre o tema é inesgotável diante dos fatos que se revelam na esfera policial e judicial todos os dias. Assim, o seminário: Combate a Violência Doméstica Contra a Mulher foi responsável por manter a Sociedade Recreio Piratiniense( SRP) lotada durante boa parte da terça-feira, 25.

O evento teve a organização do Conselho dos Direitos da Mulher, Centro de Referência de Assistência Social e graduados do 6º semestre do Curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Pelotas.

Entre os palestrantes, o juiz da comarca Alejandro Rayo Werlang, a promotora Cristina Chatkin, e Ivete Machado, psicóloga mediadora judicial e mestranda em direitos humanos na Vara de Violência Doméstica do Foro Central de Porto Alegre.

Ivete usou como tema “Grupos Reflexivos de Gênero: uma experiência de prevenção da violência”, sendo a mais aplaudida ao final de suas colocações e considerações.

Em Piratini, principalmente este ano, a Brigada Militar atende e a Polícia Civil registra em média dois casos por final de semana.
Como as campanhas sobre o assunto são relevantes e expressivas, surge à possibilidade real de que o aumento dos registros é o efeito positivo e que está levando às mulheres a procurarem mais as medidas protetivas.

Questionada sobre a indagação que tem na outra extremidade o aumento da violência doméstica como fator para o aumento das denúncias, Ivete diz acreditar na primeira possibilidade.
- Não é que a mulheres estejam apanhando mais e sim, que estão sendo mais  encorajadas a denunciar, inclusive pelo exemplo que pode vir da vizinha que também apanhou e teve o marido afastado do lar ou porque alguém foi preso após espancar a família e isso as leva a acionar as autoridades.

Quando perguntada o que ainda leva homens a surrarem suas companheiras, a psicóloga se utiliza de estudos para responder.
- Os teóricos acreditam e tem trazido isso à tona, que o homem por uma questão cultural ainda entende que somente ele é o chefe da família, o patriarca, e isso lhe dá uma sensação de ser o dono da sua companheira, o que não se traduz na verdade já que hoje ambos têm igual poder e responsabilidade no seio familiar – entende.



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Moradores se unem para tentar liberar estrada

Terça-feira-25 de novembro
Tratores e reboques são usados para tentar liberar o tráfego na estradas
Próximo de completar 30 dias em que as chuvas de novembro deixaram a situação de trafegabilidade da zona rural caótica, piorando em muito o que já era alvo de protestos e muitas reclamações de moradores da zona rural, em algumas localidades o socorro da Secretaria de Infraestrutura e Logística ou não chegou, ou não foi o suficiente para fazer com que a normalidade retornasse fazendo com que alguns distritos moradores ainda estejam total ou parcialmente ilhados devido a trafegabilidade não ter voltado ao normal.

Rogério de Souza Lucas, residente no segundo distrito, relata que neste momento a união tem feito à força, pois moradores, inclusive ele, sem ter nenhuma resposta efetiva do executivo, arregaçaram as mangas para recuperar parte do aterro de um bueiro da estrada da Libânia e outras localidades como a Serra das Asperezas e no seguimento da estrada dos Borges.
- Com auxílio de tratores e reboques realizamos a colocação de pedras de médio porte em um manancial que se formara no meio do leito da estrada dificultando inclusive, a passagem do transporte escolar – explica.

Ele diz que o trabalho realizado pela pasta competente na localidade é insignificante diante da situação, se comparado à demanda de centenas de quilômetros que ainda faltam ser recuperados e aponta o que considera um entrave.

- A falta de representatividade política do subdistrito no executivo , assim como também  no legislativo, é uma das principais causas da falta de um projeto específico para cuidar da situação dos assentamentos da reforma agrária e das comunidades quilombolas tradicionais na localidade – reclama Lucas.
Foto: Rogério Lucas
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Em obras novamente, hospital vai mudar de classe

Terça-feira- 25 de novembro
Novos leitos vão proporcionar a mudança de classe da entidade de saúde
Está em fase inicial a construção de mais 12 leitos a serem disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital de Caridade Nossa Senhora da Conceição de Piratini.
As novas acomodações estão sendo erguidas em cima do atual Pronto Atendimento da instituição e são custeadas com recursos do Orçamento Participativo de 2011, que proporcionou agora  a liberação de 231 mil reais pelo governo do Estado.

A previsão de conclusão e entrega à comunidade é para abril de 2015 e vai ocasionar a mudança de classe do hospital que sairá dos atuais 122 para 134 leitos, o que eleva os valores repassados pelos SUS pelos procedimentos realizados.

Mas às mudanças vão além. Os leitos irão abrigar a nova ala feminina, o que vai permitir a desativação da atual que, como revelou o diretor Laerto Farias, será usada para melhor acomodar as instalações e pacientes da cidade e de outros municípios que buscam às diversas especialidades, inclusive da mais recente conquistada, ginecologia e obstetrícia, que hoje impactam negativamente no cotidiano do hospital devido também ao aumento da movimentação, mas, principalmente por não ofertar um espaço específico e adequado para homens, mulheres e crianças.

- O projeto Atendimento Médico Especializado (AME), entendemos ser a nossa futura nova realidade, pois já foi aprovado pelo governo, mas, temos que aguardar a transição estadual que normalmente atrasa os projetos já assegurados. Enquanto isso, vamos adaptar nossas instalações para oferecer algo similar – explica Farias.

Mas, em outra extremidade da casa de saúde, as obras não param, já sendo possível visualizar um investimento que ultrapassa os 400 mil reais.
Os dez apartamentos privativos e semi-privativos, todos eles com tv, mas, dois também com ar condicionado e frigobar, já entraram em fase de acabamento e serão destinados a parentes ou acompanhantes de pacientes, principalmente vindos de municípios da metade sul atendidos pela instituição de forma particular ou convênio.

- Hoje, quando vem para consultas ou cirurgias, a maioria busca vaga em hotéis, assim, projetamos a obra para abriga-los e com isso aumentar a receita do nosso hospital – detalha o diretor.
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