Domingo- 14 de setembro
Milhares superlotam na segunda noite |
A cuia, a bomba e a térmica estão no ponto de táxi, no balcão entre os comerciários, no passeio sem pretensão, durante a preparação das refeições e nas tardes e noites de lazer na Praça Inácia Machado da Silveira, onde a enorme cuia que fornece água quente em tempo integral sintetiza a paixão pelo costume do pago que é berço da tradição.
“E quando setembro vem chegando, se aprochega a gauchada, Piratini te espera com rodeio e carne assada”, é apenas mais um verso entre tantos que colocam a Semana Farroupilha aqui promovida entre as maiores do Estado.
O centro de Eventos Erni Alves, homenagem póstuma dada a outro símbolo do regionalismo do garrão do Brasil e orgulho para quem nasceu em Piratini, fervilhou este ano durante nove dias.
Para onde a vista alcançou, um vai e vem frenético de milhares de pessoas vindas de vários rincões para apreciar a infinidade de atrações ofertadas pelo evento aguardado com grande expectativa durante toda a primeira metade do ano.
Uma estrutura elogiável sob todos os aspectos e que a cada edição se amplia, aumentando também a responsabilidade da comissão organizadora.
Mano canta o regionalismo do Garrão do Brasil
Mano Lima retornou, cantou e foi ovacionado |
E foram tantos Sapucai, grito festivo e campeiro emandos pela massa, que ele ao finalizar a primeira canção elogiou:
- É uma alegria voltar cantar pra vocês. Ano passado não vim e Semana Farroupilha sem Piratini pra mim não é completa. Por isso, esse ano botei a mão na rédea e o pé no estrivo, campieie a volta, alteei a perna e saltei pra cima e agora me apresento voluntário na capital farroupilha-
Com o verso improvisado foi novamente ovacionando mantendo o a animação por uma hora e quinze minutos, tempo que durou o show e a energia emanada do chucrismo campeiro contido em suas letras que fazem quem conhece um pouco da lida do campo se identificar com o que é cantado pelo artista.
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