quarta-feira, 23 de julho de 2014

Marceneiro ameaça interromper Perimetral

Quarta-feira-23 de julho

Água da chuva tomou calçada e boa parte da rua na Perimetral
 Quando o céu fechou hoje pela manha antecipando a popular “Bomba D’água”, o marceneiro Rosalvino Dilmann dos Santos, 61 anos, já sabia que, novamente a exemplo do que ocorrera na madrugada, teria sua casa e oficina que funciona em anexo invadida pelas águas da chuva.

E assim foi. Até o princípio da tarde desta quarta-feira já havia chovido cerca de  45 milímetros na cidade e lá estava o morador da Avenida Perimetral, via totalmente pavimentada, erguendo móveis, máquinas e pendurando cabos de energia para tentar evitar ou, ao menos reduzir o prejuízo.

Como há cinco anos a cena se repete, nesta manhã ele perdeu a paciência. Ligou para a Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos e também para a imprensa e ameaçou:
- Se até as 14h vocês ao menos não amenizarem o problema fazendo a limpeza dos bueiros eu vou colocar as carrocerias no centro da rua e vou interrompe-la. 
Ele se referia as carrocerias de caminhão que fabrica em um terreno baldio em frente à sua casa.

A ameaça teve seu efeito. Antes mesmo deste horário, três servidores da prefeitura já estava de pá e picareta em mãos e deram inicio ao serviço.
No verão deste ano a marcenaria ficou totalmente tomada pela água e, quando o nível baixou, restou a eles em meio ao lamaçal, jogar fora o que não foi possível salvar. Ele contabilizou os prejuízos:
- Na semana passada eu já havia tido um prejuízo de três mil reais em madeira MDF e agora novamente e, só não foi pior porque conseguimos nos antecipar – lamenta Silva.

Na época a reportagem fez contato com o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos Carlos Miguel de Ávila Porto, que se limitou a argumentar que o processo licitatório para a aquisição de bueiros com maior capacidade de vazão é demorado, portanto, não há uma previsão para o problema 


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