Terça-feira- 11 de março
Delegado encontra dificuldades para reunir provas |
“Temos apenas a palavra da vítima” Essa foi a frase usada pelo delegado Edson Ramalho para definir as dificuldades encontradas pela Polícia Civil com relação ao possível caso de tentativa de estupro no dia 10 de fevereiro deste ano quando uma adolescente de 13 anos afirma ter sido pressionada a fazer sexo com um homem de 48 anos que nega a acusação.
O fato ocorrido no Bairro Padre Reinaldo, não se consumou segundo a menina devido ela ter trocado socos com o suspeito, o que a permitiu livrar-se da situação ocorrida em um dos cômodos da casa de onde ela conseguiu fugir.
A adolescente teria chegado à polícia com claras e contundentes marcas do episódio, inclusive, lesões nos braços decorrentes da força imposta pelo homem nos instantes em que tentava domina-la.
Após ouvir algumas pessoas que estavam em frente à residência no momento do provável fato, o delegado Ramalho disse esta manhã que nenhuma delas acrescentou algo que pudesse ajudar na investigação.
- Todas disseram não terem notado e nem ouvido nada de anormal, assim, por enquanto, só temos a acusação da vítima – disse Ramalho.
Entre as pessoas ouvidas, também a amiga da menina que a levou até a residência do tio para deixarem uma criança. Segundo o delegado, esta menina repetiu os que os demais também afirmaram, ou seja, que a vítima se despediu e foi embora normalmente sem apresentar nem um sinal de que uma ação de violência teria ocorrido.
Em seu depoimento à polícia, o acusado negou a acusação e disse que, enquanto estavam sozinhos no interior de sua casa apenas chamou a atenção da menina devido a ela estar mexendo em alguns objetos.
Ramalho requisitou o máximo de anonimato possível para o caso, reforçando o pedido revelando que a garota que voltou às aulas recentemente, está traumatizada e com medo de ser identificada pelos colegas.
Quanto ao futuro do caso, ele disse que vai reavaliar todos os depoimentos já concedidos para dar o próximo passo.
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