Quarta-feira- 19 de março
Secretário falou das suspeitas em tom de desabafo |
O secretário municipal de saúde, Diego Espindola, voltou a falar sobre as suspeitas de irregularidades com relação aos gastos com combustíveis da prefeitura lançadas pelo vereador de oposição Marcial Guastuci , Macega, PMDB, e acatadas pelo Ministério Público.
Mesmo sem citar o vereador e nem o MP, Espindola foi contundente e mostrou estar indignado não só com as suspeitas, mas, também com os comparativos feitos pelo oposicionista e divulgados na mídia que apontariam irregularidades devido ao município de Piratini gastar anualmente mais combustível do que cidades como Pelotas e Porto Alegre.
- A mídia em geral divulga que gastamos mais que municípios polos, mas, vivemos longe de tudo que se considera de alta complexidade com relação à saúde, enquanto quem reside na capital ou mesmo em Pelotas ou Caxias, precisa apenas pegar um ônibus ou um táxi para acessar os serviços – comparou Espindola que apelou ao apresentar números:
- Peço que a comunidade reflita sobre isso. Diariamente são no mínimo dois carros indo à Porto Alegre sem falar em uma Van e um ônibus, todos transportando passageiros e isso não dá menos que 1.200 pessoas por mês, ou seja, anualmente mais que a população de Piratini passa pela Secretaria de Saúde –
Ao justificar o que é gasto em gasolina, diesel e lubrificantes, o secretário acrescentou ainda os serviços prestados pelas ambulâncias o que segundo seus cálculos eleva o número para 2.000 pessoas mês.
- Para transportar pessoas, entre estas 72 pacientes oncológicos (câncer) se faz necessário carros e para eles combustível, então fazer este comparativo com grandes cidades é algo esdrúxulo, absurdo, uma irresponsabilidade – disse o secretário em tom de desabafo e ampliou:
- É bonito lançar “coisas” ao vento e, de uns tempos para cá, algumas pessoas gostam de notícia ruim, o que se tornou corriqueiro, enquanto as boas não ganham o mesmo destaque. Vamos seguir transportando e gastando para não privar as pessoas do atendimento nos grandes centros e quem precisa desse transporte eu sei que nos avaliza – finalizou.
- É bonito lançar “coisas” ao vento e, de uns tempos para cá, algumas pessoas gostam de notícia ruim, o que se tornou corriqueiro, enquanto as boas não ganham o mesmo destaque. Vamos seguir transportando e gastando para não privar as pessoas do atendimento nos grandes centros e quem precisa desse transporte eu sei que nos avaliza – finalizou.
EmoticonEmoticon