Terça-feira- 11 de fevereiro
Empresária aguarda vistoria sem data prevista |
Com o inicio de 2014, os efeitos da tragédia da Boate Kiss em Santa Maria e as novas exigências para funcionamento de estabelecimentos comerciais que esta gerou, chegou a hora em que as prefeituras se encontram sem saída diante de uma lei criada para aumentar a segurança, mas, no momento sem que a mesma de condições de aplicabilidade imediata e necessária o que impediria que mais prejuízos financeiros sejam causados.
Em Piratini a situação é complicada. Ocorre que, com a virada de ano, os comerciantes buscam a prefeitura para renovar os alvarás de funcionamento e, este só pode ser concedido com o laudo de vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros de Pelotas que, como se esperava, não tem material humano suficiente para fazer a visitação de forma ágil quando os pedidos são protocolados por quem já fez as adequações exigidas pelo Plano de Prevenção de Combate a incêndio, PPCI.
A negativa com justificativa aceitável no que se refere à executivo já que em caso de sinistros ou acidentes no interior das casas noturnas ou do comércio os prefeitos serão responsabilizados, aumenta a interrogação em torno do assunto: o que fazer agora?
Se o setor de fiscalização for cumprir a risca o que manda a lei, praticamente todos os setores que dependem da documentação teriam que fechar suas portas até o aval por parte dos bombeiros, o que é surreal.
Daura Barela Barcelos, proprietária de um estúdio fotográfico, está entre os empresários que receberem um “não” ao tentarem a renovação do alvará no balcão da prefeitura.
- Fiz o PPCI e não consegui meu alvará mesmo já tendo feito minha parte que é protocolar o pedido de vistoria junto aos bombeiros – reclama.
Ela conta que nem mesmo há uma previsão para que a inspeção ocorra, o que foi reforçado por um soldado de suas relações-
- Ouvi dele que há muito trabalho e pouca gente para faze-lo – recorda.
Se for levado a data em que o protocolo ficou registrado, 21 de janeiro, Daura está no final da fila onde já há aqueles que há alguns meses já encaminharam a documentação e receberam como provável data o final do ano.
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