sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Daniel e Macega pedem audiência Pública

A Câmara de Vereadores de Piratini começou a movimentar-se em torno do deficitário fornecimento de energia elétrica pela CEEE. Duas ações partiram da casa esta semana e buscam espremer a estatal contra a parede para que respostas aceitáveis sejam dadas a partir da gerencia regional.
Em nota de repúdio à situação, o presidente da casa Renan Cunha, PDT, tece críticas ao serviço prestado e os vereadores do PMDB, Marcial Guastuci (Macega) e Daniel Morales de Moura, recorrem a um mecanismo já conhecido e tentando tantas outras vezes em legislaturas  passadas sem que dele se tenha tido uma ação de fato para a resolutividade.

Uma audiência pública é vista novamente como saída para o problema já considerado crônico e responsável por incontáveis e constantes prejuízos gerados à comunidade rural e urbana que nem mesmo por via judicial consegue o ressarcimento rápido pelas perdas e danos causados pela ausência da luz.
- Já sofri na pele por um erro deles quando nos cortaram a luz por dois dias e levamos quatro anos para ganhar dez mil de indenização. Muita gente desiste de buscar reposição das perdas devido à demora. Há a necessidade de um caminho administrativo para evitar a vara judicial – sugere Marcial Guastuci.

O vereador entende que na audiência onde a morosidade deverá integrar a pauta, precisa desta vez ser realmente representativa com a totalidade das forças vivas do município-
- Sindicatos, cooperativas, o CDL, as associações enfim, todos precisam estar juntos para buscar a solução- completa o parlamentar.

Daniel de Moura, (na foto com Macega) autor do pedido para o ato junto com o colega de bancada, citou o apagão e perdas em cinco localidades do terceiro distrito recentemente quando 450 usuários ficaram as escuras.
- O tamanho do prejuízo nesta zona é incalculável. Foram quatro dias sem energia que obrigou as pessoas a dar o lixo como destino final para os alimentos – relembra o peemedebista.
Para Daniel, embora os funcionários não tenham culpa já que a falta foi devido aos temporais, isso não reduz a responsabilidade da CEEE.

- O fornecimento de uma forma geral é precário porque a reposição é lenta devido à falta de estrutura, o que prejudica o comércio, os serviços bancários e os consumidores comuns – quantifica o edil.


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