Quarta-feira- 05 de fevereiro
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| Balbino admite falhas, mas, as divide com AES SUL |
Quando o relógio marcar 18h nesta quarta-feira e a energia ainda não estiver sido restabelecida no 3º distrito, zona rural de Piratini, para 450 consumidores serão no mínimo 72 horas de apagão, transtornos, prejuízos e até mesmo sofrimento para quem ali depende do fornecimento da CEEE.
De nada de tem adiantado os alardes da imprensa local colocando nos ombros de quem de fato pertence à responsabilidade e nem o clamor do usuário através do 0800.
A justificativa para o problema, aceitável ou não, está além das forças e vontade da companhia como esclareceu nesta tarde o gerente Antônio Balbino Garcia.
Segundo o próprio, a rede de distribuição que se estende até a divisa com o município de Santana da Boa Vista, o que é limitado pelo Rio Camaquã, pertence à CEEE, mas, a energia que passa por ela é terceirizada, ou seja, comprada da companhia da AES SUL.
- Desde o momento em que faltou luz eu faço contato com eles três vezes por dia requisitando a solução e, no mínimo, umas duas vezes já me frustrei diante do prazo dado para o retorno, mas não cumprido – reclama o gerente.
Para Antônio, outro ponto que dificulta e impacta no fornecimento ao distrito é a questão da construção de uma nova rede que chegou a ser erguida em 2011.
- No ano citado cravamos os postes e estendemos os fios, mas, a ECOSUL, empresa que explora a rodovia, se viu no direito de cobrar nove mil reais por mês da CEEE pela colocação dos postes – revela.
O resultado é que a obra foi embargada e gerou uma medida provisória do governo federal impedindo as exploradoras de rodovias de cobrar por obras de serviços essenciais como água, luz e telefone.
- Já há todo um projeto para refazer esta rede e que precisará entrar no orçamento da CEEE. Por tudo isso e outros tantos pontos de desconhecimento do consumidor, é que seremos malhados (criticados) direto e nem sempre a culpa é nossa, não totalmente – entende Balbino.
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