Segunda-feira- 17 de fevereiro
Jovem e com quatro anos de magistratura após formar-se pela Pontifícia Universidade Católica, filho de mãe brasileira e pai nicaraguense, Alejandro César Rayo Werlang, 31 anos, já ocupa a cadeira de juiz da comarca em Piratini.
A cidade e seu novo local de trabalho, foram apresentados pelo colega Roger Xavier Leal, então titular por dez anos, e, o que viu e ouviu dele, o deixaram animado para enfrentar o possível longo ciclo na capital farroupilha depois atuar nos município de Canela e Cerro Largo.
- As referências dadas pelo Roger e também à impressão que tive dos funcionários do Cartório me fazem ter uma expectativa muito positiva - disse o magistrado.
Ao falar de seu perfil, uma nova alusão ao colega que deixou o lado humano como marca em muitas de suas decisões sem abrir mão da aplicabilidade da lei.
- Entendo que meu perfil se assemelha ao dele. Não sou o que chamam de juiz linha dura e sim, um conciliador que adota o diálogo, gosta de ouvir as partes e solucionar o problema, e não apenas efetivamente aplicar a lei – auto avaliou Alejandro Rayo ao Eu Falei.
Questionado quanto à visão da população brasileira com relação à justiça, ele concorda que a opinião não é das melhores, mas, é contra as mudanças no Código Penal.
- Concordo que a população não nos vê com bons olhos, mas, na minha visão, é devido à morosidade da justiça e não ao código ou a lei ser branda demais. O maior problema da criminalidade é social, onde há mais pobreza há mais crime. A solução não é prender e sim, dar educação, saúde e cultura às pessoas – opina.
Para ele, as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal amenizaram o descrédito na justiça.
- Especialmente no caso do mensalão, foi possível para o cidadão ver que não apenas quem é pobre vai para a cadeia e sim, também quem tem dinheiro e poder – finaliza.
Jovem e com quatro anos de magistratura após formar-se pela Pontifícia Universidade Católica, filho de mãe brasileira e pai nicaraguense, Alejandro César Rayo Werlang, 31 anos, já ocupa a cadeira de juiz da comarca em Piratini.
A cidade e seu novo local de trabalho, foram apresentados pelo colega Roger Xavier Leal, então titular por dez anos, e, o que viu e ouviu dele, o deixaram animado para enfrentar o possível longo ciclo na capital farroupilha depois atuar nos município de Canela e Cerro Largo.
- As referências dadas pelo Roger e também à impressão que tive dos funcionários do Cartório me fazem ter uma expectativa muito positiva - disse o magistrado.
Ao falar de seu perfil, uma nova alusão ao colega que deixou o lado humano como marca em muitas de suas decisões sem abrir mão da aplicabilidade da lei.
- Entendo que meu perfil se assemelha ao dele. Não sou o que chamam de juiz linha dura e sim, um conciliador que adota o diálogo, gosta de ouvir as partes e solucionar o problema, e não apenas efetivamente aplicar a lei – auto avaliou Alejandro Rayo ao Eu Falei.
Questionado quanto à visão da população brasileira com relação à justiça, ele concorda que a opinião não é das melhores, mas, é contra as mudanças no Código Penal.
- Concordo que a população não nos vê com bons olhos, mas, na minha visão, é devido à morosidade da justiça e não ao código ou a lei ser branda demais. O maior problema da criminalidade é social, onde há mais pobreza há mais crime. A solução não é prender e sim, dar educação, saúde e cultura às pessoas – opina.
Para ele, as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal amenizaram o descrédito na justiça.
- Especialmente no caso do mensalão, foi possível para o cidadão ver que não apenas quem é pobre vai para a cadeia e sim, também quem tem dinheiro e poder – finaliza.
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