Quarta-feira- 15 de janeiro
Secretário entende que o terreno é impróprio para construção |
Uma área imprópria para construção e sem solução. Assim classificou o secretário de urbanismo e serviços públicos Carlos Miguel de Ávila Porto, o Cacaio, ao analisar o pedido e as reclamações da funcionária pública Vera Lopes, residente na Rua 15 de Dezembro e à beira da Sanga da Ernesta no Bairro Sinuelo.
Vera foi destaque aqui no Eu Falei na edição de ontem, quarta-feira, ao mostrar os estragos feitos pela chuva nas duas casas ali existentes e por onde passa um cano por debaixo das residências e onde deságua no mínimo a metade da chuva da cidade.
- Em minha opinião eles construíram as casas em um local sem condições para isso. Tenho informações que foram usadas umas duzentas cargas de aterro no terreno que fica exatamente no ponto final das águas de metade do município – disse Miguel Porto.
Ele garante que não há muito que fazer neste caso, (a retirada do cano) restando somente a ser feito um trabalho de limpeza no bueiro que não suportou a vazão e após isso possivelmente substituir a tubulação existente por outra de maior capacidade.
- Eu não aconselharia ninguém a construir ali. Vamos fazer uma limpeza e o que mais for possível, mas, toda vez que tivermos essas quantidades de chuvas extremas, o problema vai surgir – opina o secretário que vai mapear todas as áreas de risco extremo de Piratini onde ele entende há possibilidade iminente de comprometimento da estrutura física.
No verão de 2013, Vera já havia passado pela inundação e, na época, o então titular da pasta garantiu que o final urbano da Sanga da Ernesta passaria por obras quando seria construída uma galeria para suportar a grande vazão. De lá para cá, nenhuma mudança na situação foi registrada.
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