Tá de fritar ovo em pedra! Essa foi à exclamativa respondida por um senhor ao outro ao comentarem sobre o calor.
As 14: 30 da sexta-feira,27 de dezembro, o termômetro instalado na Avenida Maurício Cardoso, no centro da cidade, marcava 34 graus, perdendo para o dia anterior quando Piratini chegou aos 36, dois a menos que a selva de pedra Porto Alegre, onde o calor proporcionou a sensação térmica de 42 graus.
A absurda temperatura reduziu até mesmo a movimentação na área comercial e, quem se viu obrigado a circular, buscou a sombra quase rara ou portou um longo chapéu que reduzisse os danos causados pelo sol forte.
Os bares se veem na substituição frenética do estoque de bebidas nos freezers, perdendo para o alto consumo já que a procura é maior que a capacidade de refrigeração.
Para a comerciante Neuza Gomes, o calor de nordeste seria uma ótima oportunidade para faturar, mas, a certa venda de sorvetes que formavam até então filas em frente à empresa, não se traduziu em realidade.
A máquina parada frustra a proprietária e, ela acredita que o consumo de energia em demasia em dias quentes impossibilita, devido à deficiência na potência (abaixo de 220 volts), fez a máquina emperrar.
Mas outra possibilidade: o calor é tão intenso que a máquina de sorvete não consegue refrigerar na temperatura necessária, não permitindo a confecção do produto.
Independente da causa, calor e energia elétrica que apenas em um dia teve três significativas faltas, parecem que serão os dois maiores problemas enfrentados pela população de Piratini neste verão que chegou há apenas uma semana.
Leia abaixo a nota distribuída pela Regional da CEEE para explicar os apagões.
O Grupo CEEE registrou, na tarde desta quinta-feira, 26/12, três ocorrências no sistema de transmissão de energia elétrica no estado do Rio Grande do Sul.
A primeira delas aconteceu às 13h24 na linha de transmissão Guaíba 2 – Camaquã 1, sob concessão da CEEE Geração e Transmissão. A falha afetou o fornecimento a 40 municípios (485 mil clientes da CEEE Distribuição) da metade Sul do RS por 22 minutos. O restabelecimento foi ocorrendo progressivamente e a normalização completa ocorreu às 14h25. Um helicóptero foi utilizado para sobrevoar a linha, além das equipes terrestres. As causas ainda estão sendo investigadas.
A segunda ocorrência foi um defeito em um dos equipamentos da Subestação Santa Rosa, no noroeste do estado, às 15h18. A interrupção, de 15 minutos de duração, teve reflexos em outras regiões do RS, incluindo 22 municípios da Metade Sul do RS, cujo restabelecimento completo ocorreu às 15h35.
Houve, ainda, um terceiro desligamento, às 16h37, com duração de quatro minutos, em 12 municípios. Às 16h41, todo o sistema já havia sido restabelecido. As equipes de manutenção estão apurando as causas das falhas.
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