sábado, 23 de novembro de 2013

500 motociclistas são esperados em Piratini

Sexta-feira, 22 de novembro

Cerca de 500 estão sendo esperados em Piratini
Eles inspiraram autores e diretores e, por consequência, o cinema norte americano que nas décadas de 60 e 70 consagraram a figura sobre duas rodas em clássicos que influenciaram novas gerações eternizando um estilo na maioria das vezes exótico e que tem como bandeira em todas as tribos e irmandades a liberdade.
Toda vez que um deles comemora aniversário, ou seja, durante o ano inteiro, um é anfitrião e tem a missão de organizar a recepção em sua cidade e, neste fim de semana coube ao piratiniense Marcel Almeida, que ao comemorar seus 35 anos acredita que além dos gaúchos, 500 amigos de asfalto virão lhe abraçar vindos do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e do Uruguai.

Em parceria com o Rotary Clube, as dependências da Associação Rural viraram um acampamento onde as barracas resolveram a falta de vagas nos hotéis que lotaram.

Para o lado que você olha lá estão elas, seja no modelo tradicional com duas rodas ou os estilosos triciclos que no desfile de hoje programado para a avenida Gomes Jardim estarão em destaque.
Ente os festeiros, barulhentos, mas, acima de tudo simpáticos e alegres, histórias de destacam.
Jájá  viajou 110 dias sobre a moto e chegou à Guina
Max Quevedo, o famoso Índio Estradeiro, mora em Capão do Leão e há vinte anos é  uma espécie de 0800 de quem pega a estrada nas possantes.
- Ali já recebi e dei suporte para colegas da Irlanda, Estados Unidos, Canadá e dos países do Mercosul. Ser motociclista é não ter um código e sim, ter o espírito 100% livre, tá no coração – resume Max, que trás no colete algo dito pelo rovolucionário Che Guevara que também ganhou o mundo em cima de uma moto.
“O homem que sai, não é o mesmo homem que volta”
A frase ganhou a simpatia de Marcelo Treze, carioca que viajou 1600 quilômetros em sua moto para poder chegar a Piratini e de Jajá Oliveira, que foi mais além ao ficar 110 dias sobre a moto.
- Parti de Rio Grande e cheguei à Guiana Francesa totalizando 15.040 quilômetros  entre ida e volta. Concordo com a frase do Chê Guevara porque se você ficar em casa, ficará alienado na frente da tevê assistindo à violência de todo tipo, mas, se você viaja, encontra uma irmandade muito grande que se importa e te abraça – entende Jájá Oliveira.


Neste sábado o evento promove um churrasco aberto à comunidade e a entrada nas dependências da Associação é um quilo de alimento não perecível.













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