Um projeto que começou na Câmara dos Deputados, foi para o Senado e que objetiva extinguir as Apae, situação evidenciada através da modificação feita no texto pelo líder do governo no Senado, José Pimentel onde verbas governamentais não mais seriam repassadas para a entidade depois de 2016, está tirando o sono de pais e apaianos que atuam diretamente na entidade em todo o Brasil.
O objetivo é inserir os alunos portadores de necessidades especais, hoje amparados nas Apaes, na rede de ensino pública pois, na visão do governo estes ficarem sua vida circunscritos à entidade é uma forma de exclusão.
Para evitar a aprovação que se ocorrer deve ocasionar um levante de protestos no país às organizações apaianas em todos os estados fazem pressão mantendo um membro no senado a cada sessão.
Em Piratini, a presidente local, Cátia Ulguim falou sobre a situação durante o programa a Notícia em Detalhe, da rádio Nativa.
Ao ser entrevistada por Francisco Luçardo, Cátia rebateu a posição governista de exclusão.
- Somos uma entidade que antes mesmo de se falar em inclusão já fazia isso. Fomos os primeiros a ter a preocupação de incluir e conosco elas realmente são assistidas e integradas, sendo assim que possível encaminhada por nós à rede pública quando estão prontas para frequentar a escola normal – explicou.
Para a gestora, a credibilidade do trabalho realizado é o maior trunfo para que o senador retroceda na meta quatro, ponto que aborda especificamente o direito e repasse de valores da União.
- Entendo que realizamos um ótimo trabalho e isso me leva a acreditar na reversão. –
Em Piratini a Apae atende 78 pessoas nas áreas de educação, saúde e assistência.
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