quarta-feira, 29 de maio de 2013

Usuária reclama serviço de táxi 24 horas

Quarta-feira, 29 de maio
Cartão 24 horas garantia serviço ao usuário
Necessitar retornar pra casa às 02h30min da madrugada após a filha de oito anos que deu entrada com febre no Pronto Atendimento ser liberada pelo médico e, para isso ligar insistentemente para sete números diferentes pertencentes a motoristas de táxi e não conseguir que nenhum ao menos atendesse ao telefone, frustrou a moradora do Bairro Calcário, Gerusa Dias.

O episódio recente reabriu a discussão em torno da eficácia do serviço em tempo integral entre aqueles que através de seus cartões, garantem estarem disponíveis 24 horas.
- Fiquei chateada. Sei que não são obrigados a atender. Eu consegui acionar um familiar que possuía carro e nos ajudou, mas e quem não tem?- questiona a usuária.
Entre os contatos tentados e contidos em cartões que carrega na carteira, um ao menos, garantia estar à disposição dia e noite, como mostra a foto onde Gerusa decidiu ocultar os demais dados de identificação.
- Não quero fazer parecer que a categoria presta um mau serviço. A intenção não é polemizar e sim ajudar a resolver -
Procuramos o taxista a quem o cartão pertence e ele justificou o não atendimento afirmado que o cartão integra um lote antigo referente à época em que realmente atendia 24 horas, o que já algum tempo não faz.

As razões para não rodar na madrugada são semelhantes entre os dezesseis profissionais que prestam o serviço em Piratini.
­ - Há quatro anos fui assaltado após atender um cliente na madrugada.  E mais: nesse horário, tanto o calote quanto o pendura é mais frequente. A pessoa só pede pra pagar depois ou não paga, quando chega ao seu destino – revela Darci Batista, um veterano da profissão.
César Aguiar, (foto à direita), na praça há seis anos, além dos motivos apontados pelos colegas como calotes e antigos cartões que ainda circulam, adiciona a reclamação do valor cobrado de quem aciona o táxi após as 22:00 h, horário em que pela tabela o valor sofre um acréscimo.
- Passei atender de madrugada somente clientes que estão na minha agenda de telefone. Tá bem difícil de trabalhar. Você sai da cama, muitas com frio intenso, chega ao local apontado e é trote, ou  não recebe pela corrida ou ainda reclamam do preço cobrado – relata o taxista.



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