quinta-feira, 23 de maio de 2013

Secretária é estratégica e quebra sequência

Quinta-feira- 23 de maio

Nem contra ataque, nem silêncio. Objetiva e sem se dispor a permanecer no recinto mais do que entendeu ser necessário, a secretária municipal de educação Rosana Maneti,(foto), quebrou a sequencia de acaloradas discussões e, até bate bocas, que já estavam se tornando marca registrada nas sessões da Câmara de Vereadores dado às pautas e denúncias protagonizadas pelo oposicionista Marcial Guastuci, o Macega do PMDB, que se tornou uma pedra no sapato do governo Vilso Agnelo por apontar sucessivamente possíveis erros cometidos na gestão do prefeito reeleito.
Convocada pela bancada de oposição a dar explicações sobre problemas no transporte escolar, como  ausência de documentações, falta de pagamento às empresas terceirizadas e reclamações sobre atrasos no recolhimento de estudantes da Escola Vieira da Cunha e outras, a secretária fez um acordo de que primeiro receberia todos os questionamentos e posterior a isso, os responderia, o que fez e, ao  final imposto por ela,  mesmo não satisfazendo a oposição, retirou-se deixando insatisfeitos seus questionadores. 
- Eu continuo da mesma forma. Pra mim não esclareceu nada - disparou Macega.

O pedido de presença da gestora deu-se após o  desligamento de empresas que prestavam serviço à Prefeitura, devido a não possuírem a documentação necessária e fornecida pelo DETRAN.
Ao inquerir Rosana sobre o papel da comissão criada para fiscalizar o transporte onde  a  vistoria veicular é um dos papéis, inclusive em ônibus escolares, da prefeitura ou contratados, vereador Daniel do Paredão conseguiu, mesmo de forma parcial, a admissão de que houve uma falha.
- A comissão é responsável sim. Falhas podem ter sido cometidas, mas, desde abril, por ordem minha, nenhuma empresa mais deverá e nem poderá fazer linha escolar se não tiver a documentação exigida .É desta forma que agora está funcionando – admitiu e, ao mesmo tempo garantiu Rosana.
A reposta foi seguida de perguntas e colocações de Daniel que tornam a prefeitura,  responsável pelos transtornos ao não proceder da forma correta.
- Se foi criada uma comissão remunerada para atuar em cima da segurança e empresas agora foram excluídas por falta de documentação, então a prefeitura é conivente,  pois, entendo que essa exigência deveria ter sido feita antes de contratar – disse o parlamentar, que ampliou logo a seguir.
- Se não tinham a documentação e mesmo assim foram contratados, a prefeitura assumiu  a responsabilidade inclusive por um desastre que poderia ter ocorrido . Se não possui, não deixa viajar- 

Rosana também respondeu perguntas sobre a diretora da Escola Vieira da Cunha, Carmem Lucí, que teve seu comportamento enquanto gestora colocado em discussão pelos vereadores Cláudio Dias e Macega, sobre o atraso no pagamento à empresas e por último, com relação ao repasse de verbas públicas do Estado e da União para o município, que envolvem inclusive a paralisação e a retomada das obras na creche da Vila Nova.
Assista detalhes no vídeo abaixo.


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