Nei Fabião: a bola vai romper o silêncio

Chamar o velho Nei Fabião Valente, outrora marcante na história do futebol regional de “gigante”, certamente é um exagero com relação às suas medidas, mas um elogio merecido diante de tantos episódios marcantes e vitoriosos registrados não só em taças espalhadas pela sede, mas ainda na casa de um ou outro que foi responsável por escrever capítulos importantes no estádio com nome de tribo indígena.

O silêncio do adormecido que tanto incomodava que tem como prazer correr atrás da pelota, foi rompido: o Guarany está de volta.

Esta semana, nossa reportagem foi convidada pelo vice- presidente João Carlos Martins, a acompanhar o ressurgimento da estrutura que que causava pena e indignação na comunidade esportiva diante de seu abandono.

A grama que em alguns pontos estava com cerca de um metro de altura foi cortada com auxílio da prefeitura e hoje está pronta abrigar as disputas. Os muros devem ser pintados para a venda de espaços publicitários e ainda há uma intenção de colocar no mínimo um metro de tela acima deles para evitar invasões. Ainda faz parte das pretensões, a construção de um salão de eventos dentro do estádio com o objetivo de loca-lo para eventos particulares.

Com tudo isso, a bola já vai rolar redonda (pelo que se viu enquanto qualidade do gramado), no dia 1º de maio, quando o Nei Fabião abrigará um torneio de futebol e o próprio Guarany, já fez os primeiros contatos para voltar à ativa na sua velha nova casa.

João Carlos que integra o grupo responsável pelo ressurgimento do estádio, admite que eles, os demais membros da diretoria, também merecem ser responsabilizados por sua inatividade.

- As pessoas vão encontrando outras atividades e o esporte vai ficando de lado. A culpa também é nossa que deixamos o presidente sozinho – admite

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.