No inicio da manhã, funcionários da casa noturna Porão Sertanejo, um dos estabelecimentos lacrados pela prefeitura no inicio de fevereiro por estar com a documentação irregular, foram à Prefeitura de Piratini e, lá ainda permanecem, para protestar, não só pela demora na liberação do estabelecimento, mas também pela impossibilidade de aproveitarem a estrutura existente para abrir um bar e, com isso, amenizar a situação financeira que se complicou devido ao impedimento de eventos festivos no local.
A frente do protesto, o proprietário Paulo Fabiano Teixiera,o Paulinho do Porão, que se somou aos seguranças, atendentes de copa e algumas esposas destes que, grávidas ou com crianças ainda de colo, participaram da manifestação.
- Queríamos abrir um bar enquanto os bombeiros não viessem fazer a vistoria para liberar e não fomos autorizados, pois para isso, precisaríamos de um alvará da prefeitura – explicou Paulinho à reportagem.
Ele protesta: - se para abrir um bar necessita de alvará, porque neste momento, outros bares noturnos, restaurantes, creches, escolas, bancos e todo o restante do comércio funcionam sem o alvará dos bombeiros? Se a prefeitura os autoriza a funcionarem, então tem algo errado – reclama o empresário.
Segundo ainda Paulinho, seus funcionários se encontram passando necessidades com suas famílias e por isso, entendem ter o direito de fechar os demais estabelecimentos, o que não está descartado.
- Eu pedi que não façam, mas não posso garantir que me atenderão – informou.
Os reclamantes ouviram do prefeito Vilso Agnelo e este irá se empenhar junto aos bombeiros para que a vistoria da casa noturna seja realizada o mais rápido possível. O sucesso ou não do contato com a corporação em Pelotas, será informado no inicio da tarde e, enquanto isso, os manifestantes decidiram permanecer no saguão.
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