O fato ocorreu por volta das 21 h e conforme Ênio Silva Hemp, que usava o carro para sua locomoção entre sua casa e o trabalho de corte do eucalipto, foi ateado propositalmente.
- Outro dia já haviam roubado a bateria e agora sei que foi intencional – acusa o proprietário.
O combate inicial das chamas coube à Brigada Militar que com uma guarnição de três integrantes sintetizou bem às dificuldades que a cidade possui para apagar incêndios de qualquer natureza. Com uma simples mangueira doméstica, um sargento se deteve apenas impedir que as toras ao lado do carro fossem atingidas, pois isso significaria um sinistro florestal de grandes proporções.
Minutos depois, o caminhão pipa da Prefeitura de Piratini, apoio requisitado à BM, chegou ao local que, estreito, portanto de difícil acesso, encontrou novas dificuldade e deixou evidentes suas carências de estrutura adequada.
A mangueira disponível e que faz parte da estrutura tem apenas nove metros de comprimento e como o veículo é de grande porte, não podendo se aproximar do carro em chamas, foi complicado controlar o incêndio. Além disso, a mangueira, devido ao seu uso para abastecer reservatórios na cidade e zona rural, está furada e com muitos remendos. Segundo o motorista da viatura, isso ocorre devido a ela ser arrastada no momento dos abastecimentos.
O caminhão que no combate aos sinistros constantes que tem ocorrido tem sido de extrema importância para o controle das chamas, é decorrente de uma punição aplicada pela justiça que condenou uma das serrarias do polo madeiro, que foi responsabilizada e condenada pelo grande incêndio que atingiu o 4º distrito em 2010.
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