Diversão e falta de respeito ao fim do carnaval

Foliões, famílias aproveitando a noite quente do sábado e ainda os costumeiros frequentadores  do Palanque Municipal na Praça Inácia Machado da Silveira, foram os personagens responsáveis por manter a festa que invadiu a madrugada e reduziu a frustração de um carnaval pela metade este ano em Piratini.

A Comissão Organizadora, a exemplo do que já havia promovido no período da folia de momos, outra vez possibilitou diversão  ao ar livre com a animação da Discoteca Ekossom e o repertório típico que  garantiu festa  madrugada a fora.

Ponto Negativo: É claro que os moradores ao redor do palanque poderiam hoje estar irados por não terem conseguido dormir, o que lhes  assegura a  lei vigente e que garante o silêncio após o horário determinado para que a poluição sonora não se faça presente. Mas o mau cheiro de urina e fezes deixadas por participantes da festa suprimiu o então desrespeito.

Em praticamente todas as casas, suas portas,  portões de garagens e áreas de acesso das residências, hoje ao amanhecer eram possível encontrar a imundice deixada pelos participantes que mostraram ter nenhuma noção de respeito e cidadania.

Ontem, durante a realização do baile em via pública, nossa reportagem flagrou dezenas de vezes muitos desses que sem nenhuma preocupação, urinavam e até defecavam no patrimônio privado.

Opinião- É elogiável a iniciativa diante de tantas dificuldades que cercaram o carnaval de Piratini, ao percebermos que há sim pessoas preocupadas  em garantir a diversão da comunidade.  Mas ainda há necessidade de estruturar eventos populares de tal forma que, àqueles que pagam seus impostos, sofram apenas a sansão no direito serem prejudicados em seu descanso diante de uma lei sem nenhum e quase sempre  descumprida por todos, e fiscalizada por ninguém.

Fica a pergunta: essa responsabilidade de evitar este tipo de ato vândalo é somente dos autores ou se estende ainda aos promotores?