A decisão da Prefeitura de Piratini em conceder 48 horas, prazo que expira nesta sexta-feira, para que todos os donos ou responsáveis por casas noturnas e demais entidades promotoras de eventos apresentem a documentação total e que ateste estarem aptas a funcionar sob pena de serem lacradas, deixou evidente que muitos, senão todos, estão de alguma forma fora dos padrões exigidos.
Paulo Fabiano Teixeira, (foto), empresário dono da casa noturna Porão Sertanejo, a mais movimentada da cidade, comentou ontem para o Eu Falei, a decisão, e também sua situação diante da medida.
Sereno, além de dissertar sobre o tema e reclamar do pouco prazo para as adequações dado pela prefeitura, ele assegurou que seu estabelecimento está dentro de tudo que é exigido pela lei,o que em outra oportunidade foi atestado pelos bombeiros, como as saídas de emergência sinalizadas conforme as normas, extintores em número e padrão necessário e cursos de combate a incêndio que, além dele, também participou e concluiu, sua esposa Nina, que junto a ele gerencia o local.
Mas mesmo diante de uma estrutura que constatamos ser realmente bem montada, Paulinho admitiu que seu laudo técnico fornecido pelo Corpo de Bombeiros de Pelotas, está vencido, situação argumentada agora pela grande demanda que a corporação terá após o episódio trágico em Santa Maria. A documentação que requisita a visita dos bombeiros já foi protocolada, e ele concorda que dificilmente sofrerá a vistoria que lhe permitirá continuar atuando.
Durante a entrevista, o empresário chamou a atenção para outros segmentos que podem não obter o Plano de Combate a Incêndio exigido, mas, que devido ao foco estar apenas concentrado nas casas noturnas, acabam não sendo alvos de avaliação e fazem parte das mesmas situações de risco, entre eles, creches e colégios e grandes comércios da cidade e do Estado.
Assista a entrevista completa no vídeo gravado na casa noturna.
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