Beto sai e Ponte do Costa continua incógnita

Projeto para nova travessia poderá retornar ao esquecimento 

Os estremecimentos constantes ente o socialista Beto Albuquerque, PSB, e a ala petista do governo Tarso fizeram  o então secretário d e infraestrutura e logística jogar a toalha e pedir pra sair. No dia seguinte, conforme entrevista concedida à Rádio Gaúcha e textualizada em Zero Hora e agora reproduzida agora aqui em Eu Falei, Beto Albuquerque disse que sua confiança no diretor-geral do Daer, José Francisco Thormann, é zero. Detalhou que não confia na capacidade técnica e de gestão de Thormann, diretor indicado pelo PT à revelia dele.

"Eu não tenho nenhuma confiança no atual diretor do DAER", diz Beto Albuquerque.

Beto tentou minimizar as divergências internas, disse que foi um privilégio ter participado da primeira etapa da administração Tarso Genro, mas admitiu que foi voto vencido no encaminhamento dado pelo governo ao projeto de Parceria Público-Privada da ERS-010, entre Porto Alegre e Sapiranga.

Para os piratinienses, a saída de Albuquerque pode significar retornar ao fim da fila e não ter a promessa de início das obras da Ponte do Costa, sobre o arroio de mesmo nome na ERS 702, iniciadas até o fim do primeiro trimestre de 2013, como prometido por ele durante a reunião com representantes de Piratini, Canguçu e Pinheiro Machado realizada em Porto Alegre no mês de maio.

Albuquerque saiu por divergência          

Na oportunidade, em entrevista à Rádio Nativa FM, o socialista ventilou a possibilidade das obras começarem agora em novembro, bastando pra isso, que o DAER realizasse a tão falada readequação de projeto para a travessia, já existente, e que  nunca saiu do papel, único entrave segundo ele, para a abertura do processo licitatório.

Neste momento, ficou evidente o descompasso entre o secretário e o diretor do DAER. Diante de todos, ele o  repreendeu:

- Você me diz que mês que vem estará pronto? Então vou esperar para daqui a dois meses, você já meu deu motivos para duvidar de você –

A colocação que provocou um visível desconforto em Thormann, e incomum por ter sido diante de todos e da imprensa, foi após o secretário questiona-lo quanto ao tempo que ele levaria para readequar o projeto.

As dificuldades para obter acesso a informações vindas do Palácio Piratini sobre o assunto, levam  a crer que o processo da ponte está estagnado e, com a saída do Beto Albuquerque, pode ser deixado para trás pelo governador Tarso.