Vinte turmas são atingidas |
A expressão que integra o título acima e tem como uma de suas traduções para o português o termo"fora do ar", resume a situação vivida por centenas de alunos de 25 turmas do Instituto de Educação Ponche Verde, maior escola estadual de Piratini e que desde o início de julho está sem professor para dar a disciplina de Língua Inglesa.
O problema que afeta a escola como um todo, deixando estudantes do normal, médio e fundamental com aulas vagas durante o expediente escolar, ao que tudo indica é decorrente dos trâmites burocráticos e da falta de professores da área à disposição da 5ª Coordenadoria Regional de Educação, CRE, sediada em Pelotas, para assumir a vaga aberta após o pedido de exoneração do único professor responsável por esta parte, para concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores.
Hoje pela manhã, após a reclamação de uma das alunas do 1ª ano do fundamental na imprensa, externando a preocupação de sua turma com a certa recuperação do que já foi perdido, ouvimos da direção do educandário que uma substituta já está prestes a ocupar a vaga, aguardando apenas a publicação seu nome no Diário Oficial.
Será a segunda tentativa, já que outro mestre havia assumido as turmas e desistiu devido ao custo beneficio não compensatório, apenas 25 horas, salário que impossibilitou a permanência em virtude principalmente das viagens diárias de Pelotas para Piratini.
A saída, conforme a direção, será a recuperação das aulas não dadas em período inverso, o que não agrada aos alunos.
- Quem mora no interior depende principalmente de ônibus para recuperar em outros horários e eu não quero ir até janeiro estudando – disse a rural Ana Paula.
Luciana Mesquita, 15 anos, lembra que mesmo em turno inverso, será difícil acompanhar a recuperação, opinião compartilhada pelo colega Bruno Alves.
- Isso vai dificultar as notas a serem alcançadas, pois muitos não poderão comparecer por trabalharem ou por terem outros compromissos – alerta.
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