sábado, 25 de agosto de 2012

Oficial de Justiça se despede de Piratini após 3,5 anos

Do juiz da comarca, Zé recebeu uma homengem

Toda vez que um oficial de justiça bate em nossa porta, a sensação é de encrenca à vista.
Mas nem sempre é assim. Esse funcionário responsável por levar até as partes envolvidas em um processo judicial, independente de sua natureza, também é um portador de boas notícias como ações que nos beneficiam financeiramente por exemplo.
Essa foi a profissão e, é a vida escolhida pelo oficial de justiça, José Carlos Gottfried Freitas, 56 anos, que se despede do município na próxima segunda-feira após três anos e meio de atuação na comarca.
Natural de São Borja, radicado em Camaquã, ele agora vai atuar em Rio Grande. Essa miscelânea de cidades tem marcado a vida de Zé Carlos, como é chamado na comunidade, pois já atuou, contando a época em que era funcionário do Banco do Brasil, em vinte municípios e por quatro Estados da União.


Amigos e colegas de trabalho estiveram presentes
- Já estive em muitos lugares, mas Piratini é diferente. 
A simplicidade deste povo, a forma como você é tratado, os valores e a segurança que ele te oferece, permitindo em algumas situações que você deixe seu carro aberto e quando retorna nada sumiu, o tornam diferenciado. Piratini conserva moldes e valores antigos, atípico entre todos que já morei – avalia Zé.
- Quanto à profissão e suas atribuições, ele garante que seu oficio significa bem mais do que apenas informar sentenças e entregar intimações.
- Na maioria das vezes, levo às partes orientações de como devem proceder para exercerem seus direitos, pois há um desconhecimento do direito como um todo no país. Você ouve queixas, esclarece, explica quando entrega uma condenação, alguns motivos que levaram o juiz a proferir a sentença – explica o oficial, lembrando que a forma de abordagem nestes momentos faz a diferença. Bem humorado, relembrou  uma de suas andanças pelo interior, para intimar as  partes em um processo de homicídio, quando depois de andar muito, chegou ao que podemos classificar como: “nos fundões do cafundó”(uma localidade distante demasiadamente), para finalmente encontrar seus intimados.

Com Juliano, recepcionista do Hotel

- Depois que eu me apresentei, os intimei e a desconfiança inicial foi ficando para trás, eles viraram pra mim e perguntaram: como o senhor conseguiu nos achar aqui? Eu respondi: não sou o James Bond, mas se existe alguém que pode te encontrar, este alguém sou eu – relembrou o oficial, arrancado risos de Juliano Pedroso recepcionista do Hotel Farroupilha, onde morou durante sua estadia no município e também disso, outra particularidade.
- Se eu tivesse escolhido alugar uma casa, não tinha feito tantas amizades e convivido com pessoas de tantos outros lugares, nível financeiro e social diferente e que passam diariamente por um hotel –
Na quarta-feira, Zé Carlos ofereceu um jantar de despedida  aos amigos e colegas de profissão e nele, esteve presente o Juiz da Comarca, Roger Xavier Leal e dele recebeu a Portaria de Louvor, concedida aos que se destacam pela competência, eficiência, responsabilidade, iniciativa e criatividade no desempenho da função.

1 comentários

e muito lamentavel ver que o sr jose carlos freitas vai nos deixar por que funcionario a sim e raro ele e uma otima pessoa ja esteve en minha casa so nao gosta de matiar eo unico problema desse gaucho senpre sorrindo e brincando si vai atrabalho e o mesmo jose carlos chega se senta e converça ate duvido que tenhamos outro igual e lamentavel ir embora espero que o proximo seja igual a ele uma pessoa exemplar um abraço


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