segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Leitores comentam e discordam de tema em Eu Falei

Alves defende é a favor dos flanelinhas

A série de matérias sobre o transito publicadas em Eu Falei e que enfocam os problemas originários da falta de vagas para estacionar no centro comercial, visa, além de informar, chamar a atenção da população e das autoridades competentes para o assunto e com isso,  provocar a discussão em torno das deficiências da cidade.


Ao ler a postagem de título, dois leitores postaram seus comentários opinando e discordando de alguns pontos enfocados na publicação, o que nos dá a convicção que atingimos nosso objetivo pois não temos a pretensão da verdade absoluta.

Otávio Alves, 46 anos, contador,  discordou quanto à justificativa publicada onde eu apontei que a escassez de estacionamento seria um problema também cultural, pois os condutores não utilizam as vias secundárias e até mesmo as demais preferênciais em torno do centro histórico para deixar seus carros.

Leia o que o leitor postou rebatendo os seguintes pontos:

“Nael, não vou concordar com você nesta matéria”. O problema de estacionamento em nossa cidade não é por excesso de veículos ou por falta de vagas, é cultural.
1 - Quando falo em cultural me refiro ao típico motorista de cidade interiorana que geralmente não estaciona bem o veículo; 2 - A falta dos chamados "flanelinhas", pois é um mal necessário, organizam os estacionamentos diminuindo o espaço deixado entre um veículo e outro; 3 - Todos os proprietários de comércio na Rua Gomes Jardim, ao invés de deixar o estacionamento para o seu cliente, preferem estacionar seu veículo em frente ao seu estabelecimento comercial; 4 - Seria o caos essa ideia de mão única, pois não temos uma segunda via lateral e para fazer o trânsito inverso ao proposto na Rua Gomes Jardim, traria uma grande mudança para pouco retorno. Penso que o ideal seria uma boa consultoria de trânsito, para fazer um projeto, de sinalização dentro das normas do Contran, obedecendo às normas do Centro Histórico e não uma em uma simples mudança, sem parecer técnico apenas embasado em “achômetro”

Éberson prefere a bicicleta
Já Éberson Madruga, 33, auxiliar de escritório,  assessor de imprensa da Equipe de Ciclismo “Elo”, amplia o assunto defendendo o uso da bicicleta para despoluir visualmente a cidade.

“ Este problema fomos nós que criamos! Pois temos uma cultura "motorizada", onde o automóvel ainda está atrelado ao símbolo de "Status" e "Liberdade". Precisamos repensar formas alternativas de nos movimentarmos, como por exemplo, de bicicleta! Um veículo muito eficiente, não poluente e anti-stress! Porque ficamos "irados" quando não há vagas para estacionar, não é mesmo? Se realmente trabalhássemos em nossas mentes uma proposta de mudança e começássemos de fato a por em prática, pequenas mudanças, como racionar o uso dos veículos para determinados deslocamentos, tudo poderia ser melhor! Se realmente nos déssemos de conta do mal que o veículo causa ao planeta e a nossa saúde, romperíamos o paradigma do "Status" que ele parece nos dar, e quanto a questão da "Liberdade", ir e vir, será que realmente é este o sentimento, pois vejamos, como podemos ter o sentimento de Liberdade, se para isso precisamos estar dentro (aprisionados) dele?!! Este comentário é apenas para refletirmos, sem em a intenção de ofender ninguém, pois eu mesmo utilizo-me eventualmente de veículos para alguns deslocamentos, mas estou tentando fazer minha parte, restringindo ao máximo o uso do automóvel".

4 comentários

Nael, gostaria de deixar minha opinião sobre esse assunto, como sabes trabalho com trânsito a 23 anos, atualmente faço parte do Conselho Municipal de Trânsito e presto consultoria nessa área. Sobre mobilidade urbana Candiota pulou na frente e o CETRAN, recentemente, efetuou uma inspeção técnica, isso trará muitos benefícios aquela cidade. Aqui em P Machado estamos muito atrasados em relação a melhorias no trânsito, aproximadamente 02 anos fiz um esboço para melhoria no estacionamento de veículos, mas até agora nada mudou. Quanto a mudanças para se aumentar as vagas de estacionamento há várias medidas uma boas outras nem tanto. Em São Paulo há o rodízio de placas. Já há defensores de que se proíba o estacionamento de veículos na via pública por mais de 02 horas, como o nome diz se é pública não pode o veículo ficar estacionado o dia inteiro, isso seria privatizar o público. Nessa linha de raciocínio já há em cidades maiores o estacionamento rotativo onde o veículo, além de pagar pela vaga só pode ficar estacionado pelo prazo máximo de 02 horas.Penso que a nossa realidade de cidades pequenas uma concientização seria suficiente, pois há trabalhadores que andam poucas quadras de sua casa até o trabalho e lá seus veículos permanecem o dia parado.

Salve! Obrigado pelo comentário- Conteúdo interessante- Tudo vai me servir para quando for discutir o assunto aqui na rádio-abraços!

Caso precise de material meu e-mail é victorconsultorias@bol.com.br. Grande abraço

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